Política
Zambelli não assina petição contra Moraes: veja o motivo
Entenda os motivos de Zambelli para não assinar a petição contra Moraes
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), uma figura proeminente na política brasileira, recentemente tomou uma decisão que gerou discussões intensas no cenário político. Ela optou por não assinar o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma medida que surpreendeu muitos de seus apoiadores e críticos.
Zambelli justificou sua decisão apontando para as orientações legais recebidas. Segundo ela, seu advogado a desaconselhou a subscrever o requerimento, dado que ela responde a oito processos na própria Corte. Essa posição destaca uma preocupação estratégica, evitando potenciais conflitos legais que poderiam surgir se ela participasse ativamente do pedido contra Moraes.
Além disso, Zambelli destacou que sua assinatura no pedido seria apenas simbólica, pois o processo oficial de impeachment de um ministro do Supremo deve ser iniciado e conduzido pelo Senado. Portanto, sua participação ou ausência no documento tem pouco impacto prático sobre o andamento do processo.
No cenário político atual, a deputada tem priorizado outra pauta significativa: a deposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em suas palavras, o momento político atual exige “novos soldados” que liderem essa batalha, indicando que ela está buscando uma reestruturação nas estratégias de sua base política.
O documento que pede o impeachment de Moraes e que já circula no Congresso Nacional com mais de 115 assinaturas baseia-se na acusação de que o ministro utilizou indevidamente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para perseguir apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nos contextos dos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos.
Reportagens recentes, incluindo uma da Folha de S.Paulo, mencionam que Moraes fez uso de estruturas da Corte Eleitoral para fundamentar decisões que afetam aliados do ex-presidente, uma prática que Moraes defende como parte do “poder de polícia” do TSE, assegurando que os relatórios solicitados eram “oficiais e regulares”.
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