Acompanhe os impactos do cenário econômico atual na cotação do Dólar
A cotação do dólar sofreu uma expressiva queda nesta quinta-feira (12), encerrando a manhã cotado a R$ 5,88. Esse movimento reflete a reação dos investidores à recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, que intensificou o ritmo de aumento da taxa básica de juros (Selic), elevando-a em 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano.
Decisão do Copom e o Cenário Interno
Na última reunião, o Copom adotou uma postura mais firme ao projetar um cenário econômico desafiador. O comunicado trouxe previsões de uma Selic a 14,25% ao ano em 2025, indicando preocupações com riscos inflacionários no setor de serviços e possíveis desancoragens das expectativas de inflação.
O mercado também está atento às questões fiscais do país, como o andamento do pacote de cortes de gastos no Congresso e a recente aprovação da regulamentação da reforma tributária pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Outro ponto de atenção foi o estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passou por um procedimento médico para evitar novos sangramentos na cabeça. Segundo os médicos, a intervenção foi bem-sucedida e não compromete a recuperação do presidente.
Dólar em Baixa e Bolsa em Queda
Por volta das 10h30, o dólar registrava queda de 1,14%, sendo cotado a R$ 5,9000, com mínima de R$ 5,8686. No acumulado semanal, a moeda norte-americana recuou 1,70%, embora ainda apresente uma valorização de 22,99% no ano.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, também refletiu o impacto das decisões econômicas, registrando uma queda de 1,41% nesta manhã, aos 127.666 pontos. Apesar disso, o índice mantém alta acumulada de 2,90% na semana e 3,12% no mês.
Fatores Externos Pesam no Mercado
No cenário internacional, os agentes financeiros estão atentos à divulgação de dados de inflação ao produtor e pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos. Esses indicadores são cruciais para as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed), que pode manter uma postura mais agressiva em relação às taxas de juros.
Além disso, a decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre sua política de juros adiciona mais uma camada de incerteza ao mercado global.
O Que Esperar a Partir de Agora?
Com a queda do dólar e o aumento da Selic, investidores seguem monitorando os desdobramentos do cenário econômico interno e externo. A postura do Banco Central, os riscos fiscais e as condições globais continuarão sendo determinantes para os próximos movimentos do mercado financeiro.
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