Sonic 3 e as regras do Oscar
O filme Sonic 3, aguardado por fãs como o melhor da franquia, foi desclassificado da corrida ao Oscar de Melhor Filme. A justificativa? A falta de representatividade, um critério que, nos últimos anos, se tornou cada vez mais rígido na maior premiação do cinema mundial. De acordo com a página de entretenimento Mundo Conforto, o longa não atendeu aos pré-requisitos estabelecidos pela Academia para a disputa da tão cobiçada estatueta.
Entre as exigências, destaca-se a necessidade de exibição em pelo menos uma das seis principais cidades dos Estados Unidos – Los Angeles, Nova Iorque, Bay Area, Miami, Atlanta e Chicago – por sete dias consecutivos. Além disso, é proibido que o lançamento ocorra primeiro em outros formatos antes de chegar aos cinemas.
Novos Critérios: Representatividade ou Exigências Arbitrárias?
Para que um filme seja elegível na categoria de Melhor Filme, ele precisa atender a uma série de padrões de inclusão. Esses critérios envolvem, por exemplo, ter pelo menos um ator principal ou coadjuvante de destaque pertencente a uma etnia pouco representada, como asiáticos, negros, latinos ou indígenas. Além disso, 30% do elenco em papéis secundários deve ser composto por mulheres, LGBTQIA+, pessoas com deficiência ou integrantes de minorias raciais. Até mesmo a narrativa principal precisa estar centrada em um grupo considerado “pouco representado”.
E as exigências não param por aí. A diversidade deve se estender também à equipe de produção, desde diretores até técnicos de bastidores.
Fãs Frustrados e Hollywood Dividida
Com uma aprovação de 90% da crítica e um elenco estrelado, incluindo Jim Carrey, Idris Elba e Keanu Reeves, Sonic 3 prometia ser um dos grandes concorrentes do ano. Contudo, a exclusão provocou frustração entre os fãs e reacendeu debates sobre os critérios do Oscar.
Assim como Sonic, outros filmes populares ficaram de fora, como A Garota da Vez, Madame Teia, Sorria 2 e Bad Boys: Até o Fim. Para muitos, as regras são vistas como uma barreira para o entretenimento de massa. Já outros apontam que os critérios promovem inclusão e diversidade no cinema.
Com os indicados ao Oscar sendo anunciados em 17 de janeiro, fica a pergunta: a representatividade é a nova estrela do show ou um empecilho à liberdade criativa?
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