Segundo Malafaia, ‘a narrativa de golpe foi uma farsa para justificar perseguição política’

Silas Malafaia critica acusações contra Bolsonaro

Durante manifestação realizada no dia 7 de setembro, na Avenida Paulista, o pastor Silas Malafaia se posicionou de forma contundente ao afirmar que as alegações de tentativa de golpe de Estado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro foram fabricadas com o objetivo de promover uma perseguição política. Em seu discurso, o pastor destacou que as acusações envolvendo Bolsonaro, como o uso indevido de poder econômico e o suposto roubo de joias, não têm base legal e serviram apenas para atacar a imagem do ex-presidente.

Malafaia ressaltou que figuras importantes, como o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, negaram a existência de um golpe, enquanto o atual ministro José Múcio classificou os eventos como uma baderna. O pastor foi enfático ao afirmar que um golpe de Estado não pode ocorrer sem o uso de armas e acusou o ministro do STF, Alexandre de Moraes, de manipular essa narrativa para promover uma perseguição política.

O líder religioso também criticou a atuação de Moraes no inquérito das fake news, mencionando que o artigo 129 da Constituição brasileira coloca o Ministério Público como o principal responsável por ações jurídicas dessa natureza. Segundo Malafaia, Moraes tem desrespeitado a Constituição ao conduzir o inquérito por conta própria e ao censurar cidadãos, parlamentares e redes sociais como o Twitter/X.

Malafaia destacou que o STF, sob a liderança de Moraes, estaria prejudicando a reputação da Corte e jogando sua imagem “na lata do lixo”. O pastor também reforçou seu pedido para que o ministro sofra impeachment e seja responsabilizado judicialmente pela morte de manifestantes presos no dia 8 de janeiro, como Clezão, que faleceu enquanto estava detido na Papuda.

Ao encerrar seu discurso, Malafaia incentivou a população a continuar se manifestando contra o que chamou de “sistema” e afirmou que, quando o povo se levanta, nenhuma Corte ou Congresso pode impedir suas reivindicações. O pastor expressou sua esperança de que a “vontade de Deus” prevaleça nas vidas dos ministros do STF, do presidente Lula e de outras figuras importantes do cenário político.

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