Relatório da PF e Reações dos Indiciados
A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito sobre uma suposta organização criminosa que, segundo as investigações, teria coordenado uma tentativa de golpe de Estado para impedir que Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo. O relatório final indiciou 37 pessoas, acusadas de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A documentação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Mas não espere consenso entre os indiciados e a narrativa oficial da PF. Veja como alguns dos principais envolvidos reagiram ao famigerado relatório.
Bolsonaro Contra-Ataca
O ex-presidente Jair Bolsonaro, alvo do indiciamento, não poupou palavras em suas redes sociais. Ele publicou trechos de uma entrevista ao portal Metrópoles, onde deixou claro que aguardará orientação de seus advogados antes de se posicionar oficialmente. Contudo, ele não perdeu a chance de criticar duramente o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF:
“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei.”
Defesa de Braga Netto
O general e ex-ministro Walter Souza Braga Netto adotou um tom cauteloso, mas não menos crítico. Em nota, seus advogados repudiaram o vazamento de informações sigilosas para veículos de imprensa:
“Aguardaremos o recebimento oficial dos elementos informativos para adotar um posicionamento formal e fundamentado.”
Almir Garnier e a Busca Pela Verdade
O advogado do almirante Almir Garnier também refutou as acusações, afirmando que a defesa ainda não teve acesso completo aos autos. A nota divulgada reforçou a confiança na inocência de seu cliente.
Paulo Figueiredo Filho: “Campanha de Intimidação”
Residente nos Estados Unidos, Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho foi ainda mais incisivo. Em nota, ele ironizou o indiciamento e o comparou a práticas autoritárias:
“Entendo esta acusação como parte de uma campanha de intimidação da GESTAPO de Moraes para silenciar a mim e meus esforços. Não recuarei.”
Defesa de Braga Netto
O general e ex-ministro Walter Souza Braga Netto adotou um tom cauteloso, mas não menos crítico. Em nota, seus advogados repudiaram o vazamento de informações sigilosas para veículos de imprensa:
“Aguardaremos o recebimento oficial dos elementos informativos para adotar um posicionamento formal e fundamentado.”
Almir Garnier e a Busca Pela Verdade
O advogado do almirante Almir Garnier também refutou as acusações, afirmando que a defesa ainda não teve acesso completo aos autos. A nota divulgada reforçou a confiança na inocência de seu cliente.
Paulo Figueiredo Filho: “Campanha de Intimidação”
Residente nos Estados Unidos, Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho foi ainda mais incisivo. Em nota, ele ironizou o indiciamento e o comparou a práticas autoritárias:
“Entendo esta acusação como parte de uma campanha de intimidação da GESTAPO de Moraes para silenciar a mim e meus esforços. Não recuarei.”
Tércio Arnaud Tomaz e Marcelo Câmara
Os advogados de Tércio Arnaud Tomaz e Marcelo Costa Câmara criticaram a falta de evidências concretas que sustentassem os indiciamentos. Segundo nota divulgada, a defesa confia que o Ministério Público reconhecerá a fragilidade das acusações.
Padre José Eduardo e a Quebra de Sigilo
A defesa do padre José Eduardo de Oliveira e Silva foi além, acusando a PF de violar o sigilo das investigações e tratados internacionais ao acessar comunicações espirituais protegidas por sigilo:
“A nota da Polícia Federal com a lista de indiciados é mais um abuso realizado pelos responsáveis pela investigação.”
Conclusão
O relatório da PF não só indiciou 37 pessoas, como também levantou questionamentos sobre a condução das investigações e a imparcialidade de algumas decisões. As declarações de indiciados como Bolsonaro e Figueiredo Filho revelam o tom de confronto que marcará os próximos passos desse caso.
A narrativa oficial será, sem dúvida, amplamente debatida, mas o que parece claro é que muitos indiciados estão dispostos a enfrentar o sistema de frente. O desfecho? Apenas o tempo dirá.
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