Mercado mostra desconfiança em massa no governo Lula
Uma pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (4) revelou o que já parecia inevitável: a reprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre os representantes do mercado financeiro disparou. O índice negativo, que já era alarmante em março deste ano, subiu de 64% para impressionantes 90%. Talvez o mercado esteja errado, ou talvez esteja apenas cansado de promessas vazias.
No mesmo período, a avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seguiu a mesma tendência. A aprovação ao seu desempenho caiu de 50% para 41%, enquanto a reprovação saltou de 12% para 24%. Até o conceito “regular” encolheu, de 38% para 35%. Parece que nem o famoso “meio termo” consegue salvar a equipe econômica.
O levantamento, realizado entre 29 de novembro e 3 de dezembro, capturou a reação do mercado ao pacote fiscal de Haddad. A credibilidade das medidas anunciadas foi classificada como “pouca” (42%) ou simplesmente “nenhuma” (58%) pelos entrevistados. De 105 gestores, economistas e analistas consultados, nenhum pareceu disposto a dar um voto de confiança.
A insatisfação não se limitou às medidas fiscais. A política econômica brasileira, que já era considerada equivocada por 71% dos entrevistados em março, agora é vista como “no caminho errado” por inacreditáveis 96%. O pessimismo contaminou até as expectativas futuras: a previsão de um cenário econômico negativo saltou de 32% para 88%.
As expectativas para a próxima reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) também refletem esse pessimismo. Para 66% dos entrevistados, haverá alta de 0,75 ponto percentual na taxa de juros. Ao final do ciclo, 34% acreditam que a Selic ultrapassará os 14%, um nível alarmante para qualquer economia.
O estudo também projetou cenários para as eleições presidenciais de 2026, e as notícias não são nada animadoras para o governo. Apenas 34% dos entrevistados acreditam que Lula será o favorito, contra os 53% registrados em março. Nos cenários de segundo turno simulados, Lula e Haddad perderiam em todas as combinações possíveis. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi apontado por 78% como o nome mais forte da direita, caso Jair Bolsonaro permaneça inelegível.
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