Uma Despedida Enigmática e Poética do Jornalista Reinaldo Azevedo Que Fazia forte Oposição a Bolsonaro
Após uma longa jornada de colaboração e contribuições significativas, Reinaldo Azevedo, jornalista conceituado, se despede de seus leitores e da Folha de São Paulo. Na última quinta-feira (21), Azevedo, conhecido por seus posicionamentos firmes e análises perspicazes, publicou sua derradeira coluna, deixando os leitores com versos da canção “O Quereres” de Caetano Veloso e questionamentos sutis sobre os motivos de sua saída.
O título de sua última contribuição, “Reacionários da ‘devastidão’ se assanham contra o STF; e a última coluna”, reflete a essência combativa e reflexiva de seus textos, trazendo à tona discussões acerca das tensões entre parlamentares bolsonaristas e o Supremo Tribunal Federal (STF), e sobre as legislações que se encontram em debate no Congresso Nacional.
A despedida de Reinaldo Azevedo não se detém em explicações explícitas. Ao invés disso, ele escolhe terminar sua trajetória na Folha com palavras poéticas e alusões musicais, provocando reflexões ao convidar os leitores a ouvirem “Quereres”, de Caetano Veloso. A canção, que fala de relações complexas e desejos contraditórios, parece resumir o relacionamento entre o jornalista e o periódico. “Eu e o jornal nos olhamos e nos dissemos: ‘Eu te quero (e não queres) como sou/ Não te quero (e não queres) como és’”, compartilha Azevedo, sinalizando uma discrepância de vontades entre ele e o jornal.
O anúncio da saída foi repleto de mistério e simbolismo, com Reinaldo Azevedo mencionando que esta era sua terceira jornada na Folha de São Paulo, e indicando, de forma enigmática, que novidades estão por vir. Ao lançar seus enigmas sobre a despedida, o jornalista não somente mantém viva a curiosidade de seus leitores, mas também deixa um legado de questionamento e resistência, característicos de sua carreira.
As redes sociais também foram palco para o anúncio da sua partida. No Twitter, ao divulgar sua última coluna, Reinaldo Azevedo continuou a tecer o véu de mistério acerca de sua demissão, afirmando: “Escrevi hoje a minha última coluna na Folha. Por quê? Eu e a Folha nos cantávamos mutuamente a canção que segue. E chegamos à conclusão de que não nos precisávamos, se me permitem a regência de exceção. E todos sabemos disso. Vamos dar vivas à bruta flor do querer. E dos quereres.”
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