PT avalia Gleisi Hoffmann como candidata à Presidência em 2026
Em janeiro, o instituto Paraná Pesquisas iniciará um levantamento para avaliar a popularidade de Gleisi Hoffmann (PT-PR), atual deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores, como possível candidata da esquerda à Presidência em 2026. A pesquisa também incluirá nomes de peso da direita, como Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), permitindo uma análise comparativa entre os cenários.
O objetivo é identificar o desempenho de Hoffmann frente a figuras da oposição e captar as preferências do eleitorado no contexto atual. Mas será que o PT está pronto para apostar todas as suas fichas em um nome tão conhecido internamente, mas com desafios evidentes de aceitação fora do partido?
Os números recentes não favorecem a esquerda. De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, a primeira-dama Janja da Silva, que busca “ressignificar o papel da primeira-dama”, viu sua aprovação despencar de 41% em fevereiro de 2023 para apenas 22% nos levantamentos mais recentes. Já a rejeição subiu expressivamente, saindo de 19% no início do ano passado para alarmantes 38%.
O mesmo estudo revelou que o governo Lula também enfrenta dificuldades de popularidade. Apenas 33% dos entrevistados o avaliam positivamente, enquanto 30% consideram a gestão negativa. Esses números contrastam com as promessas de campanha e sugerem um descontentamento crescente na base eleitoral.
Outra pesquisa, realizada pelo Instituto Ibespe, aponta um cenário ainda mais preocupante para o governo petista. Entre os entrevistados, 40,7% classificaram a gestão como “péssima”. A taxa geral de reprovação alcançou 46,7%, enquanto a aprovação somou apenas 30,9%. Veja os principais resultados:
- Ótimo: 19%
- Bom: 12%
- Regular: 18,4%
- Ruim: 6%
- Péssimo: 40,7%
- Não sabem ou não responderam: 4%
Essa avaliação negativa não se limita a um grupo específico, refletindo uma insatisfação generalizada com o desempenho do governo em diversos setores.
A inclusão de Gleisi Hoffmann no levantamento do Paraná Pesquisas demonstra que o PT busca antecipar cenários e avaliar potenciais estratégias para as eleições de 2026. No entanto, a tendência de rejeição ao governo Lula e a queda de popularidade de nomes ligados à esquerda sugerem que o caminho até o próximo pleito será repleto de desafios.
A escolha de um nome como Hoffmann pode representar uma tentativa de consolidar a base partidária, mas é improvável que conquiste corações e mentes fora desse círculo. A pergunta que permanece é: terá o PT um nome realmente competitivo para 2026 ou está fadado a reviver as dificuldades que enfrenta hoje?
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