PT afirma que Lula traz “sorte” para a economia, enquanto dólar bate R$ 6,27

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PT Minimiza Críticas e Atribui “Sorte” a Lula

Apesar de o dólar ter ultrapassado a marca de R$ 6 desde o final de novembro, o PT (Partido dos Trabalhadores) declarou neste domingo (22.dez.2024) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “traz sorte” para a economia. Segundo publicação no Instagram oficial do partido, “Lula dá sorte. Sempre que ele vira presidente, a economia melhora.”

A declaração é uma clara provocação aos opositores, que frequentemente argumentam que o ex-presidente se beneficiou de cenários econômicos externos favoráveis durante suas gestões passadas.

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No dia 18 de dezembro, o dólar atingiu um recorde, fechando a R$ 6,27. Após a aprovação do pacote fiscal no Senado e sucessivas intervenções do Banco Central, a moeda apresentou ligeira queda, fechando a R$ 6,07 na sexta-feira (20.dez). Contudo, o acumulado de desvalorização do real em relação ao dólar segue preocupante:

Na semana: alta de 0,61%;
No mês: alta de 1,2%;
No ano: alta de 25,1%.

Enquanto o PT tenta justificar a situação atual, o ex-presidente Jair Bolsonaro aproveitou a alta do dólar e dos preços dos combustíveis para lançar uma ironia nas redes sociais. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Bolsonaro compartilhou um meme com os personagens Chaves e Seu Madruga, do seriado mexicano Chaves. No meme, Chaves avisa Seu Madruga que “já são 7” (da manhã), ao que ele responde: “O dólar ou a gasolina?”

A crítica foi amplamente compartilhada, reacendendo o debate sobre a capacidade do governo atual de lidar com os desafios econômicos.

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No dia 20 de dezembro, o Banco Central realizou quatro intervenções no mercado cambial, incluindo três leilões pós-fixados Selic e um à vista, totalizando US$ 7 bilhões em um único dia. Somando todas as operações de dezembro, o valor movimentado chegou a impressionantes US$ 27,8 bilhões.

Essas medidas, somadas à aprovação do pacote fiscal no Senado, ajudaram a conter parcialmente a desvalorização do real. Contudo, o pacote foi aprovado em uma versão desidratada, resultado das exigências do Congresso, levantando dúvidas sobre sua eficácia a longo prazo.