Aumento no preço da gasolina reflete alta do petróleo e inflação
O primeiro semestre de 2024 foi marcado por um aumento significativo no preço dos combustíveis no Brasil, influenciado por fatores externos e políticas internas. Segundo dados recentes, o preço médio da gasolina atingiu R$ 6,02 por litro em junho, refletindo uma alta de 11% no mercado internacional do petróleo. Esse aumento vem em um momento de inflação crescente, que continua a pressionar o bolso dos brasileiros.
Ainda mais impactante foi a variação no preço do etanol, que também registrou um aumento de 11%, alcançando um valor médio de R$ 3,99 por litro. Regionalmente, a disparidade de preços é notável. No Norte, a gasolina apresentou o maior preço médio, R$ 6,40 por litro, enquanto o Nordeste viu o etanol atingir os maiores valores, com média de R$ 4,64 por litro.
Comparando com o mesmo período do ano anterior, os aumentos são claros: os motoristas pagaram 9% a mais pela gasolina e 2% a mais pelo etanol. Especificamente, o Acre destacou-se com o preço mais alto para a gasolina, a R$ 6,88 por litro. Em contrapartida, Sergipe teve o etanol mais caro, cotado a R$ 5,08. Por outro lado, São Paulo ofereceu algum alívio, com os menores preços para ambos os combustíveis: gasolina a R$ 5,77 e etanol a R$ 3,77, este último empatado com Mato Grosso.
Esses dados levantam questões sobre as políticas energéticas atuais e a gestão econômica do governo, sugerindo um cenário onde os aumentos poderiam ser mitigados por ações mais efetivas em níveis federal e estadual. Em um período onde a economia ainda busca se recuperar, a pressão adicional dos preços dos combustíveis representa um desafio tanto para consumidores quanto para planejadores econômicos.
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