Sobrevivente de Tragédia em Patrulha Policial Revela Detalhes Chocantes
Em um relato marcado por emoção e realidade dura, o segundo-sargento Diogo Carneiro dos Santos, único sobrevivente de um terrível incidente ocorrido neste domingo (14/1), detalhou os momentos angustiantes que antecederam a tragédia que vitimou dois policiais militares.
Diogo, que estava ao volante da viatura policial no Recanto das Emas, testemunhou a conversa cotidiana e pacífica com o colega Yago Monteiro Fidelis antes de ser abruptamente interrompida. Yago, que compartilhava entusiasmado sobre seus planos de casamento e a aquisição de um novo apartamento, foi tragicamente alvejado pelo colega Paulo Pereira, que estava sentado na parte de trás da viatura.
O desabafo do segundo-sargento, capturado em um áudio comovente, ilustra a normalidade do dia que se transformou em horror. “A gente passou a manhã toda conversando… e de repente, uma tragédia dessa acontece”, disse ele.
Yago foi prontamente levado ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) em estado gravíssimo, mas, infelizmente, não resistiu. Diogo, ainda em estado de choque, destacou a importância da atenção à saúde mental, especialmente em profissões de alta tensão como a policial. “É muito triste… Se o cara tem um problema emocional ou psiquiátrico, é essencial procurar ajuda”, ele refletiu.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) emitiu uma nota ressaltando a seriedade com que trata a saúde mental de seus membros, especialmente após o incidente. A comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula, enfatizou que a saúde dos policiais militares é uma prioridade absoluta da gestão. Uma reunião já estava agendada desde o dia 9 de janeiro de 2024, com o intuito de abordar a saúde mental de maneira ampla e integrada a todos os departamentos da corporação.
A tragédia ressalta a necessidade crítica de atenção contínua à saúde mental dos policiais, cuja profissão os expõe frequentemente a situações de grande estresse e risco. A PMDF reitera seu compromisso com o bem-estar de seus membros e se empenha em criar um ambiente de trabalho que priorize o cuidado com a saúde mental. “Acreditamos que apoiar a saúde mental de nossos policiais é fundamental para manter uma força de trabalho resiliente, eficaz e compassiva”, declarou a corporação.
Este incidente trágico não apenas chama atenção para a questão da saúde mental na polícia, mas também reforça a importância de abordagens proativas para lidar com desafios emocionais e psicológicos no ambiente de trabalho. A integridade e a segurança tanto dos policiais quanto da sociedade que eles juraram proteger dependem da saúde mental robusta desses bravos profissionais.
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