Pablo Marçal esclarece a publicação de laudo envolvendo Boulos
O empresário e candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, esclareceu neste sábado (5) sua posição após a polêmica envolvendo a divulgação de um suposto laudo médico sobre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Em entrevista a jornalistas, Marçal afirmou que apenas compartilhou o documento em suas redes sociais e que não tem nenhuma ligação direta com ele. “Não fui eu que dei o laudo, só publiquei. Tem que checar com meu advogado, ele que recebeu”, disse Marçal, ao ser questionado sobre a veracidade do documento.
Segundo o laudo, divulgado na noite de sexta-feira (4), Boulos teria sido atendido em uma clínica em São Paulo em janeiro de 2021 após consumir cocaína. O empresário, entretanto, afirmou que não vê problema na divulgação do laudo e questionou: “Qual é o problema de ele aceitar logo e avisar para todo mundo que é cheirador? Se ele está falando que não é, agora tem que provar”.
Marçal também afirmou não se arrepender de ter publicado o laudo e confirmou ser amigo de Luiz Teixeira da Silva Junior, administrador da clínica mencionada no documento. Ele declarou que não teme que a Justiça Eleitoral venha a impugnar sua candidatura por conta da publicação. “Zero. Não tem nenhum delito nisso. A contraprova é dele. Aquele laudo dele é fraudulento”, completou o empresário.
O caso
A polêmica começou na noite de sexta-feira (4), quando Pablo Marçal postou em suas redes sociais um receituário médico que alegava que Boulos, em janeiro de 2021, teria sido atendido em uma clínica médica na Zona Sul de São Paulo por um surto psicótico, acompanhado de delírios e ideias homicidas. O documento afirmava ainda que um acompanhante do deputado teria apresentado um exame toxicológico com resultado positivo para cocaína. A postagem ficou disponível por cerca de uma hora e meia até ser removida pelo Instagram.
Perfil suspenso
Em decorrência da publicação, a Justiça Eleitoral ordenou a suspensão do perfil de Pablo Marçal no Instagram. No sábado à tarde, por volta das 16h, a conta do empresário já estava fora do ar. A decisão foi tomada pelo juiz Rodrigo Capez, determinando que a página permaneça suspensa por 48 horas. A ação faz parte de uma série de medidas tomadas pelas autoridades eleitorais para lidar com conteúdos considerados inadequados ou que possam influenciar o processo eleitoral.
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