Impacto financeiro e poder político: A disputa do centrão por ministérios, estatais e verbas
O cenário político nacional pode estar prestes a sofrer uma reviravolta. As negociações entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o bloco partidário conhecido como centrão estão em pleno vapor e o pedido é robusto: o comando de dois ministérios, quatro estatais e um incremento de R$ 10 bilhões no orçamento das emendas para o segundo semestre de 2023, popularmente conhecido como “jumbão”.
Segundo o portal G1, auxiliares do presidente Lula relatam que, embora o governo tenha recusado a negociar sob pressão neste momento, as tratativas deverão ser retomadas em agosto, após o recesso parlamentar.
Os ministérios e órgãos desejados pelo centrão são majoritariamente controlados por figuras ligadas ao PT ou a partidos próximos. A substituição dessas lideranças poderia implicar uma redução na participação feminina no primeiro escalão do governo.
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A demanda “blocada” do Centrão
O pedido apresentado pelo centrão é considerado “blocado”, uma vez que não especifica quais ministérios e estatais deveriam ficar sob o comando de quais partidos. Esta estratégia de negociação tem sido liderada por figuras de peso no cenário político nacional, como Elmar Nascimento, André Fufuca, Hugo Motta e Altineu Côrtes.
Os R$ 10 bilhões do ‘Jumbão’
De acordo com fontes governamentais, a solicitação do centrão por um acréscimo de R$ 10 bilhões no orçamento das emendas para o segundo semestre de 2023 representa um desafio fiscal significativo. Para atender a essa demanda, seria necessário o governo abrir um crédito extraordinário no orçamento, denominado “jumbão”.
A disputa pelos Ministérios do Desenvolvimento Social e do Esporte
Entre as pastas desejadas pelo centrão estão os Ministérios do Desenvolvimento Social, atualmente comandado por Wellington Dias (PT), e do Esporte, chefiado por Ana Moser. Ambos os ministérios estão sob escrutínio pelo bloco partidário, que alega dificuldades na liberação de emendas por parte dessas pastas.
Os alvos nas estatais: Correios, Embratur, Caixa e Funasa
No setor estatal, o centrão tem como alvo os Correios e a Embratur, atualmente sob o controle de figuras da esquerda. Além disso, busca a presidência da Caixa Econômica Federal, dirigida por Rita Serrano, e da Funasa, liderada por Francisco Américo.
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