Daniel Silveira tem prisão mantida após Alexandre de Moraes apontar mentiras em audiência de custódia.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não se mostrou convencido pelas explicações de Daniel Silveira. Durante a audiência de custódia realizada nesta terça-feira (24), Moraes determinou a manutenção da prisão do ex-deputado, que estava em regime semiaberto desde outubro, mas foi detido novamente após violar as condições de sua liberdade condicional.
Na ocasião, Silveira tentou justificar suas ações, mas, segundo Moraes, teria omitido deliberadamente informações cruciais, incluindo sua permanência em outro endereço residencial sem autorização.
De acordo com Moraes, o ex-deputado usou a desculpa de uma emergência médica como cortina de fumaça para ocultar o desrespeito às condições impostas. A decisão foi categórica: Daniel Silveira retornará ao regime fechado e será transferido para Bangu 8, no Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro.
O cenário ficou ainda mais delicado quando o ministro apontou incoerências nos dados da tornozeleira eletrônica de Silveira. A cronologia revelada pela tecnologia mostrou que, antes de procurar atendimento médico, ele teria visitado um condomínio residencial, voltado ao mesmo local após sair do hospital e permanecido ali até tarde da madrugada, violando claramente o toque de recolher entre 22h e 6h.
Os advogados de Silveira afirmaram que a ida ao hospital foi motivada por uma crise renal, o que impossibilitou o pedido prévio de autorização judicial. Eles também classificaram a decisão de Moraes como “desproporcional, arbitrária e irracional”, alegando que a justificativa apresentada foi ignorada pelo ministro.
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