Moraes cobra explicações do exército sobre militares detidos
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu ao Exército um prazo de 48 horas para justificar as visitas diárias recebidas por militares presos sob a acusação de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O pedido de explicações foi emitido nesta quinta-feira, 26, com base em listas de visitas apresentadas ao STF.
Entre os nomes citados estão o general da reserva Mário Fernandes e os tenentes-coronéis Rodrigo Bezerra Azevedo, Helio Ferreira Lima e Rafael Martins de Oliveira. Segundo informações, Mário Fernandes, Rodrigo Bezerra e Rafael Azevedo estão detidos no Comando da 1ª Divisão do Exército, no Rio de Janeiro. Já Helio Ferreira foi transferido para o Comando Militar do Planalto no início do mês.
De acordo com o regulamento do Comando Militar do Planalto, as visitas aos presos devem ocorrer somente às terças-feiras, quintas-feiras e domingos, salvo exceções autorizadas pelo comandante. Curiosamente, as visitas ao ex-ministro Walter Braga Netto seguem estritamente esse cronograma, enquanto outros detidos parecem gozar de maior flexibilidade.
Um caso específico chamou atenção: a esposa do tenente-coronel Helio Ferreira Lima, residente em Manaus, foi autorizada a realizar visitas em dias não convencionais por estar temporariamente no Rio de Janeiro. O Exército alegou que a “extraordinariedade” das visitas se justificava pela distância geográfica e o curto período de permanência dela na cidade.
Em resposta ao pedido de Moraes, os comandos militares garantiram não haver desrespeito às regras de visitação nem às decisões judiciais previamente estabelecidas. A única exceção reconhecida foi a mencionada situação envolvendo a esposa de Helio Ferreira.
No entanto, o ministro Moraes manteve firme sua posição ao negar os pedidos de liberdade das defesas e decidiu manter as prisões de Braga Netto e Mário Fernandes. Este último, apontado pela Polícia Federal como um dos líderes mais “radicais” entre os militares presos, é acusado de participação na elaboração de um suposto plano para desestabilizar o governo.
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