Desmoralização de Marina frente à crise no Pantanal
Em 2020, durante um período de intensas queimadas no Pantanal, Marina, então crítica ferrenha do governo, não poupou ataques ao presidente da época, classificando a ausência de medidas efetivas como ‘criminosas’. Com acusações fortes e pessoais, ela se posicionou como uma opositora direta da administração federal, promovendo um discurso de urgência ambiental.
No entanto, o cenário atual revela uma ironia do destino. Marina, agora como ministra do Meio Ambiente, enfrenta uma situação ainda mais grave que a anterior, com um novo recorde de queimadas no Pantanal. Sem a figura de Bolsonaro para atribuir as culpas, ela direciona as razões para a ação humana criminosa, uma severa seca e o impacto das mudanças climáticas. Na última segunda-feira, após uma reunião decisiva sobre o bioma, Marina declarou que esta crise é uma das “piores situações já vistas”, embora os registros mostrem que, de fato, é a pior até o momento.
A posição atual de Marina como ministra a coloca sob um holofote crítico, especialmente quando comparada às suas declarações passadas. Este cenário de crise repetida, agora sob sua administração, levanta questões sobre sua eficácia e coerência como líder ambiental. A crescente discrepância entre suas críticas passadas e suas ações presentes parece não apenas desmoralizá-la, mas também desafiar a credibilidade de sua gestão.
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