Lula rejeita anistia e critica Bolsonaro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que derrotará o ex-presidente Jair Bolsonaro caso ele tenha a chance de concorrer à Presidência em 2026. Durante entrevista a rádios de Minas Gerais, Lula garantiu que seu adversário seria derrotado novamente, caso a Justiça o habilite para a disputa.
“Se a Justiça entender que ele pode concorrer, ele vai concorrer. Mas, se for comigo, vai perder outra vez”, declarou Lula.
Bolsonaro está inelegível após condenação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido a uma reunião com embaixadores na qual divulgou informações falsas sobre o sistema eleitoral. Lula criticou qualquer tentativa de anistiar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, antes mesmo da conclusão dos julgamentos.
O presidente ainda fez referência à investigação da Polícia Federal, que aponta um suposto plano para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. “Quem tentou dar um golpe e articulou a morte do presidente, do vice-presidente e do presidente do TSE não merece absolvição”, afirmou.
Aliança com o PSD
Lula reforçou sua aliança com o PSD e assegurou a permanência do ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) no cargo. No entanto, o presidente errou ao mencionar os ministérios sob o comando do partido. O PSD lidera o Ministério da Pesca, com André de Paula, enquanto o Turismo é comandado por Celso Sabino, do União Brasil. O presidente da legenda, Gilberto Kassab, manifestou interesse em assumir a pasta do Turismo.
Queda na aprovação e estratégia de comunicação
Uma pesquisa Genial/Quaest apontou uma queda de cinco pontos na aprovação do governo Lula, que caiu de 52% para 47%. Pela primeira vez, o índice de reprovação superou o de aprovação, chegando a 49%.
A queda mais expressiva ocorreu entre eleitores de baixa renda e moradores do Nordeste, que registraram recuos de sete e oito pontos, respectivamente. Segundo o governo, o aumento no preço dos alimentos e a polêmica envolvendo o Pix contribuíram para a perda de popularidade. Para tentar reverter o cenário, Lula substituiu Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação Social (Secom), apostando em um novo direcionamento da estratégia digital.
Reforma ministerial e disputas internas
A indefinição sobre a reforma ministerial gerou disputas entre PSD, PP e União Brasil. O PSD tenta barrar a nomeação do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para o Ministério da Agricultura, enquanto busca conquistar o Ministério do Turismo. A falta de definição por parte do Palácio do Planalto alimenta incertezas entre os aliados.
Parlamentares também especulam sobre a possível entrada do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na Esplanada. Uma das opções discutidas seria sua nomeação para o Ministério da Indústria, atualmente sob comando do vice-presidente Geraldo Alckmin.
No cenário interno do governo, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfrenta pressão para deixar o cargo. Interlocutores especulam que Alexandre Padilha (Relações Institucionais) poderia ser deslocado para a Saúde, em meio a disputas por espaço no governo.
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