Lula ressalta não ser obrigatório cumprir meta fiscal
Durante uma entrevista concedida à TV Record, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou uma possível flexibilização da meta fiscal, indicando que não se sentiria compelido a seguir o objetivo estrito se julgasse que o Brasil possui urgências maiores. Esta posição gerou reações diversas, especialmente entre analistas e setores do mercado financeiro, que veem com preocupação a não aderência a tais metas estabelecidas.
“Eu preciso estar convencido se há necessidade ou não de cortar. Você sabe que eu tenho divergência histórica e de conceito com o pessoal do mercado. Porque nem tudo que eles tratam como gasto, eu trato como gasto”, afirmou Lula. Ele defendeu que um pequeno déficit fiscal não seria prejudicial ao desenvolvimento econômico do país, contrapondo-se à visão de que a disciplina fiscal é essencial para a estabilidade econômica.
Na entrevista, Lula reiterou seu compromisso com a estabilidade em várias esferas, como a política, jurídica, fiscal, econômica e social, destacando que seu governo focaria em crescimento econômico, aumento do emprego e dos salários, independentemente de uma rigidez na meta fiscal. “O país não tem nenhum problema se é déficit zero, se é déficit 0,1%, se é déficit 0,2%. O que é importante é que esse país esteja crescendo”, enfatizou o presidente.
A postura do presidente desafia as expectativas de conservadores e investidores que defendem políticas de austeridade mais estritas como meio de garantir a confiança dos mercados. As declarações de Lula levantam questões sobre o equilíbrio entre crescimento econômico e responsabilidade fiscal, um debate central no atual cenário político-econômico brasileiro.
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