Lula detona Bolsonaro com deboche após ex-presidente virar réu—Veja o que ele disse

Lula critica Bolsonaro após virar réu por tentativa de golpe

Durante uma entrevista coletiva em Tóquio, após uma visita oficial ao Japão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dirigiu críticas contundentes ao ex-presidente Jair Bolsonaro, recentemente tornado réu por uma suposta tentativa de golpe de Estado. Lula desafiou Bolsonaro a “parar de chorar” e enfrentar a realidade dos fatos.

Lula declarou abertamente: “É inequívoco que o ex-presidente tentou um golpe no país. Há evidências claras de que ele buscou contribuir para minha morte, a do vice-presidente e do ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Não adianta agora ele posar de vítima, clamando perseguição.”

O presidente baseou suas afirmações nas investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF), ressaltando que houve “uma investigação minuciosa e delações de figuras-chave no processo”.

“Ele está ciente de suas ações. Clamar por anistia antes mesmo do julgamento só reforça sua culpa”, afirmou Lula, destacando que Bolsonaro deveria focar em provar sua inocência ao invés de incitar a sociedade com provocações.

Recentemente, Bolsonaro e sete de seus aliados foram formalmente acusados e tornaram-se réus, enfrentando alegações graves, incluindo a formação de uma organização criminosa armada e a tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito. As penas associadas a esses crimes podem ultrapassar 30 anos de prisão.

Os crimes atribuídos ao grupo incluem:

• Organização criminosa armada;
• Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
• Golpe de Estado;
• Dano ao patrimônio da União;
• Deterioração de patrimônio tombado.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, de forma unânime, aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República, iniciando a fase de instrução processual, que envolve a coleta de provas e depoimentos. O julgamento subsequente determinará se os réus serão condenados ou absolvidos.

Bolsonaro, criticando a decisão, afirmou que as acusações são infundadas e reiterou que sua defesa foi impedida de acessar completamente as delações premiadas, particularmente a do seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Ele também proferiu críticas diretas ao ministro Alexandre de Moraes, sugerindo que a decisão do STF teria motivações pessoais.

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