Corte no Bolsa Família atinge 3.370 cidades e exclui 1,1 milhão de beneficiários
Um pente-fino promovido pelo governo Lula (PT) no programa Bolsa Família resultou na exclusão de 1,1 milhão de beneficiários, impactando diretamente 3.370 cidades em todo o país. As regiões mais afetadas foram o Sudeste e o Nordeste, onde ocorreu a maior parte das reduções no cadastro de famílias assistidas.
Redução no número de beneficiários
Em dezembro de 2022, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o cargo, o programa social contava com 21,6 milhões de famílias cadastradas. Entretanto, em janeiro de 2025, sob a gestão Lula, esse número caiu para 20,5 milhões, resultado de cortes massivos que atingiram milhares de brasileiros.
A distribuição dos cortes por região foi significativa:
- Sudeste: -561.150 famílias excluídas
- Nordeste: -537.321 famílias excluídas
- Sul: -633 cidades atingidas
- Centro-Oeste: -292 cidades atingidas
- Norte: -230 cidades atingidas
Ao todo, 3.730 das 5.571 cidades brasileiras registraram pelo menos uma redução no número de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família. Em contrapartida, 1.823 cidades tiveram aumento no quantitativo de beneficiários, enquanto 18 localidades permaneceram com o mesmo número de assistidos.
Cidades mais afetadas pelos cortes no Bolsa Família
O impacto foi mais severo em algumas capitais e grandes municípios. O Rio de Janeiro lidera a lista das cidades mais atingidas, com 95.657 famílias excluídas. Em seguida, São Paulo registrou 59.520 cortes no programa.
A revisão cadastral imposta pelo governo Lula levanta questionamentos sobre os critérios adotados para as exclusões, já que milhares de famílias de baixa renda foram retiradas do programa. Enquanto o governo argumenta que a medida visa eficiência na destinação dos recursos, a realidade nas cidades afetadas mostra um cenário preocupante para muitos brasileiros que dependiam do benefício.
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