Lula defende controle mais rigoroso dos preços de alimentos básicos
Durante uma recente entrevista à Rádio FM O Tempo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a necessidade de um controle governamental mais efetivo sobre os preços dos alimentos, com o objetivo de torná-los mais acessíveis à população. A declaração reacendeu debates e causou inquietação no mercado financeiro.
Lula especificou que o governo está considerando a importação de um milhão de toneladas de arroz após observar preços considerados excessivos no mercado interno — um saco de cinco quilos estava sendo vendido a R$ 36, enquanto, segundo ele, deveria custar R$ 23. “Um saco de arroz de cinco quilos tem que estar de acordo com o poder aquisitivo do povo mais humilde”, ressaltou o presidente. Ele mencionou reduções nos preços de outros produtos básicos como feijão e carne, mas insistiu na necessidade de baixar os preços de outros itens essenciais.
O presidente citou que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) agora dispõe de um estoque regulador de alimentos, que pode ser utilizado para intervir no mercado quando os preços de certos produtos estiverem elevados. Além disso, Lula afirmou que o governo poderá garantir um preço mínimo para a produção agrícola, incentivando assim a produção de itens específicos conforme necessário.
A abordagem de Lula para o controle dos preços dos alimentos tem sido motivo de preocupação no setor financeiro, que vê nessas medidas um possível retorno a políticas econômicas intervencionistas. Enquanto o presidente argumenta que tais ações são essenciais para garantir a segurança alimentar da população, críticos alertam para os potenciais efeitos negativos dessas intervenções na economia de mercado.
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