Lira e o dilema do impeachment de Lula
Apesar do notável apoio de mais de uma centena de assinaturas, incluindo deputados da oposição e membros dos partidos aliados ao governo, o pedido de impeachment contra o presidente Lula, que será oficializado nesta terça-feira (20/2), já tem um destino predeterminado. Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, planeja colocá-lo de lado, em uma clara indicação de que o documento será negligenciado, ficando apenas no papel.
Embora Lira não tenha expressado publicamente seu plano de ação em relação ao pedido, fontes próximas ao presidente da Câmara sugerem que ele optará por uma postura passiva, evitando tanto a aceitação quanto o arquivamento do pedido — uma estratégia que certamente causará descontentamento entre os opositores na Câmara.
Este movimento de Lira vem na esteira de uma polêmica declaração do presidente Lula, comparando a situação em Gaza ao Holocausto, desencadeando uma crise diplomática com Israel. A oposição argumenta que tais comentários do presidente colocaram o Brasil em uma posição vulnerável no cenário internacional, configurando um potencial crime de responsabilidade.
Para que um pedido de impeachment seja considerado válido, é necessário o apoio de 171 assinaturas. Até a noite de segunda-feira (19/2), o pedido havia coletado o apoio de 108 deputados, sinalizando uma significativa resistência ao atual governo.
Leia Também:
- Ana Paula Destrói Luciano Huck com Resposta Avassaladora: ‘Apoiar Lula É Apoiar o Extremismo!’
- Netanyahu diz que “Lula desonrou a memória de 6 milhões de judeus assassinados pelos nazistas”; Veja Vídeo
- Hamas expressa gratidão a Lula por comentários polêmicos sobre Israel e o Holocausto
- Marcel van Hattem aciona PGR contra Lula por ‘fala criminosa’ contra Israel
📲 Participe Gratuitamente do Nosso Canal Exclusivo no WhatsApp. 🔔 Clique e Siga para Notícias em Tempo Real! 🌟