Política
Arthur Lira dispara contra Maduro: ‘Ditaduras não podem se sentir legitimadas’
Lira critica a posse de Maduro e defende eleições democráticas
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), utilizou suas redes sociais para manifestar uma dura crítica à posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela. Maduro, que assumiu seu terceiro mandato em cerimônia realizada na Assembleia Nacional, em Caracas, prestou juramento e discursou diante de autoridades e convidados na última sexta-feira, dia 10.
Por meio de seu perfil no Twitter/X, Lira enfatizou que “a democracia exige eleições limpas, sem fraudes e respeito ao voto popular”, algo que, segundo ele, esteve ausente no processo eleitoral venezuelano. Em uma declaração contundente, o presidente da Câmara afirmou:
“A posse de Nicolás Maduro afronta a vontade do povo venezuelano e deve ser repudiada, com medidas políticas e econômicas, para que ditaduras não se sintam legitimadas.”
A declaração de Lira ecoa um alerta: a normalização de regimes autoritários é um retrocesso perigoso para a democracia na América Latina.
Curiosamente, outros nomes ligados ao governo federal também se posicionaram contra a posse de Maduro. Dois ministros de Lula, Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Renan Filho (Transportes), usaram suas redes sociais para expressar repúdio ao evento.
Silvio Costa Filho afirmou que a cerimônia de posse ocorreu “sem legitimidade internacional e marcada pela força”. Ele destacou que a situação na Venezuela é “um ataque aos princípios democráticos” e reforçou que “o povo venezuelano merece liberdade e um futuro de paz e prosperidade”. Para o ministro, tais objetivos só podem ser alcançados com o respeito ao estado democrático.
Renan Filho também foi enfático ao condenar a posse de Maduro, descrevendo-a como uma “tomada do governo pela força bruta e sem legitimidade”. Ele pontuou que o MDB, partido ao qual pertence, sempre defendeu os valores democráticos e, por isso, repudia o regime autoritário que se instalou na Venezuela. Em suas palavras:
“Esse ditador incansável segue desrespeitando a soberana vontade do povo venezuelano.”
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