Presidente de partido de esquerda tem pedido negado por juiz
Eurípedes Júnior, presidente licenciado do partido Solidariedade, enfrentou significativos desafios legais ao se apresentar à Polícia Federal após três dias em fuga. A audiência de custódia, ocorrida neste domingo, culminou com a negativa do magistrado ao pedido de sua defesa, que solicitava a conversão da detenção preventiva em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.
Detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, Eurípedes Júnior encontra-se à disposição da justiça, podendo ser transferido para um presídio a qualquer momento. Acusado de desviar no mínimo R$ 36 milhões do fundo eleitoral, as investigações, que datam de 2019 durante sua gestão no então Partido Republicano da Ordem Social (Pros), abrangem delitos graves incluindo formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e furto. O contexto dessas investigações se complexifica ao considerar a subsequente fusão do Pros com o Solidariedade em 2023, aspecto que a atual liderança do partido afirma ser anterior à sua gestão.
A defesa de Eurípedes Júnior sustenta sua inocência, prometendo demonstrar na justiça a falta de fundamentos para sua prisão preventiva. Antes de sua entrega às autoridades, Eurípedes optou por se afastar indefinidamente da liderança do Solidariedade, transferindo suas responsabilidades para o vice-presidente e deputado federal Paulinho da Força (SP).
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