Caso Jordy: Alberto Neto alega que ‘Líderes da oposição só sofrem perseguições em ditaduras’

Alberto Neto Critica Perseguição a Líderes da Oposição: ‘Apenas em Ditaduras’

O deputado federal Capitão Alberto Neto, representante do PL-AM, manifestou-se contrário à recente operação de busca e apreensão conduzida pela Polícia Federal no escritório de Carlos Jordy, colega de partido e líder da oposição na Câmara dos Deputados.

Segundo informações veiculadas pelo Conexão Política, a diligência faz parte da 24ª fase da Operação Lesa Pátria. Esta operação tem o objetivo de desvendar os responsáveis pelo planejamento, financiamento e incentivo aos atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro.

Detalhes da Operação no Gabinete de Jordy

Na manhã de quinta-feira, dia 18, agentes federais estiveram no gabinete de Jordy por aproximadamente duas horas. Após a operação, saíram com um notebook, alguns documentos e malotes. A ação também incluiu visitas a outros endereços ligados ao parlamentar. Vale destacar que Jordy é o primeiro deputado federal a ser alvo desta fase da operação.

Alberto Neto expressou sua preocupação com o evento, alegando que este representa uma ameaça grave à democracia brasileira. Ele enfatizou a importância da imunidade parlamentar, conforme estabelecido no artigo 53 da Constituição, criticando a operação por basear-se em uma troca de mensagens de um eleitor presente em um acampamento.

Preocupação com a Direção do País

Neto prosseguiu com uma comparação crítica, questionando se o Brasil está seguindo o caminho de países como Venezuela e Nicarágua, onde, segundo ele, perseguições a líderes da oposição são comuns. Ele enfatizou a necessidade de uma posição firme da oposição para evitar que o Brasil se torne uma ditadura.

Além disso, Alberto Neto mencionou a possibilidade de bloquear a pauta no Congresso até que haja uma postura clara sobre as ações da justiça. Ele criticou os inquéritos prolongados, reforçando que o Brasil não deve se espelhar em ditaduras.

Até o momento, nem o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nem o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), emitiram declarações públicas sobre a operação.

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