Jair Bolsonaro Confronta as Alegações do Caso Mauro Cid
O ex-presidente Jair Bolsonaro quebrou o silêncio na última sexta-feira, 16 de junho, sobre as recentes revelações relacionadas ao caso Mauro Cid, seu ex-auxiliar de ordens. Este caso ganhou destaque após diálogos extraídos do celular de Cid, que indicavam uma discussão sobre um suposto plano de golpe de Estado, serem revelados pela revista Veja e analisados pela Polícia Federal (PF).
Em uma nota oficial distribuída à imprensa, a defesa de Bolsonaro assegurou a inocência do ex-presidente. A defesa insistiu que as conversas encontradas no telefone de Cid sublinham que Bolsonaro não estava presente em qualquer discussão sobre uma possível intervenção militar.
A nota dizia: “Os novos diálogos divulgados pela Veja comprovam, mais uma vez, que o presidente Bolsonaro nunca participou de qualquer diálogo sobre um suposto golpe de Estado”.
Os advogados de Bolsonaro esclareceram ainda que, devido à natureza de seu cargo, Cid costumava receber uma variedade de demandas — desde agendamentos a mensagens — que eram direcionadas ao então presidente. Eles argumentaram que o telefone de Cid funcionava frequentemente como um receptáculo de várias queixas.
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Esta nota oficial da defesa de Bolsonaro foi divulgada amplamente nas redes sociais do ex-presidente, permitindo a ele quebrar o silêncio sobre o caso Mauro Cid.
Paralelamente, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que indivíduos detidos pelo Tribunal fossem liberados para depor perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro, conduzida pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. Ainda não se sabe como essas novas revelações e declarações podem afetar os desdobramentos da CPI.
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