A primeira semana completa de transição entre o governo Bolsonaro e o governo Lula não foi nada animadora. Primeiramente para o mercado, pois o Ibovespa acumulou queda de 5% enquanto o dólar fechou em alta de 5,45%, resultados opostos ao que foi observado nos primeiros cinco dias após a eleição.
O tema que dominou as discussões da última semana foi a busca do futuro governo Lula para abrir espaço no orçamento e incluir promessas de campanha. Como por exemplo o novo Bolsa Família de R $600, o aumento real do salário mínimo e a continuidade da Farmácia Popular.
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Roberto Motta escancara a verdade sobre o governo Lula
A PEC da transição seria apresentada pelo futuro governo Lula até a última sexta-feira, mas ficou decidido que será apresentada logo após o feriado da Proclamação da República. Por outro lado, especialistas afirmam ser preciso analisar a licença para gastar além do teto, o mecanismo que será usado e os nomes que estarão no ministério da fazenda.
O comentarista Roberto Motta comentou sobre a transição para o governo Lula. “Essa é uma discussão que domina o Ocidente, e já existe um consenso de que o único caminho para os governos é gastar menos e cobrar menos impostos. Essa é a receita do progresso, não existe outra, não é função do governo dar picanha e cerveja para as pessoas.” disse e continuou.
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“As funções do governo são combater o crime, cuidar da saúde básica, da educação básica e da segurança jurídica. Tudo isso é falho no Brasil hoje, na semana passada derrubaram a Bolsa com declarações completamente estapafúrdias, vários apoiadores já se desvincularam, Henriques Meirelles, Armínio Fraga e outros. Estou curioso para saber se o FHC fez alguma declaração se desvinculando também ou se continua dando o apoio.” Concluiu Motta.
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