Governo Lula lança plano anticorrupção
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta sexta-feira (13.dez.2024) o lançamento de um plano que, segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), marca um “avanço significativo” no enfrentamento à corrupção no Brasil. Intitulado Plano de Integridade e Combate à Corrupção 2025-2027, o documento estratégico apresenta 260 ações que prometem ser monitoradas semestralmente, além de outras 49 ações específicas para a repressão da corrupção. O plano ainda conta com uma página oficial na internet para consulta.
A CGU informou que o plano foi estruturado em cinco eixos principais, abrangendo desde a qualidade do uso de recursos públicos até a transparência e combate à corrupção. Operações integradas entre órgãos como a CGU, Polícia Federal e Cade também foram anunciadas como parte das medidas. Contudo, críticos têm questionado a real eficácia dessas propostas e se, de fato, representam algo inédito ou apenas mais do mesmo.
O plano se baseia nos seguintes pilares:
- Controle da qualidade do uso de recursos públicos.
- Integridade nas relações entre o Estado e o setor privado.
- Transparência e governo aberto.
- Combate à corrupção.
- Fortalecimento institucional para a integridade.
Além disso, a CGU destacou a intenção de aprimorar a transparência pública e utilizar tecnologia avançada para coibir práticas ilícitas. Porém, cabe a pergunta: como essas promessas se diferem das tantas já feitas por governos anteriores?
De acordo com a CGU, o plano foi desenvolvido de forma “participativa” com contribuições de 35 ministérios, 11 agências reguladoras, e outras entidades como a Polícia Federal, Banco Central e CVM. Especialistas e mais de 100 entidades privadas também teriam participado. No entanto, a abrangência dessa “colaboração” levanta dúvidas sobre possíveis interesses conflitantes e a efetividade dessa suposta integração.
É impossível mencionar um plano anticorrupção de Lula sem relembrar os acontecimentos da Operação Lava Jato. Em 2018, o presidente foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, prisão que durou até sua soltura em 2019. Mais tarde, os processos foram anulados pelo STF, mas as marcas deixadas por essas acusações ainda ecoam no cenário político.
Apesar do discurso otimista do governo, críticos apontam que o novo plano parece mais uma tentativa de recuperar a confiança do público do que um avanço genuíno no combate à corrupção. Somente o tempo dirá se essas ações trarão resultados práticos ou se ficarão apenas no papel.
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