Gasolina e Etanol lideram aumento de preços no primeiro trimestre
No início de 2024, o cenário dos combustíveis foi marcado por significativas oscilações de preços, com a gasolina e o etanol emergindo como principais influenciadores dessa tendência ascendente. O estudo Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, conduzido em colaboração com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), lança luz sobre essas dinâmicas no primeiro trimestre do ano.
Os dados coletados indicam um incremento de 2,7% no preço da gasolina comum, acompanhado por uma elevação de 2,8% tanto para a gasolina aditivada quanto para o etanol. Por outro lado, o diesel S-10 apresentou uma queda de 1,2% em seu valor, enquanto o diesel comum e o Gás Natural Veicular (GNV) viram seus preços reduzirem em 0,7% e 0,5%, respectivamente, aliviando parcialmente o cenário de alta nos combustíveis.
A Veloe aponta que essas variações de preços ainda são efeitos das alterações recentes na estrutura tributária dos combustíveis, incluindo a retomada da cobrança de PIS/Cofins sobre o diesel e o biodiesel, bem como ajustes no ICMS que incide sobre a gasolina e o diesel. Em março, especificamente, a tendência de alta persistiu para o etanol e as gasolinas, com aumentos respectivos de 1% e 0,5%, enquanto o GNV, o diesel S-10 e o diesel comum apresentaram reduções em seus preços.
Analisando o desempenho anual até março, observa-se uma diminuição de 4,5% no preço do etanol e de 7,4% no GNV, contrastando com o aumento de 5,1% na gasolina comum. O diesel S-10 e o diesel comum registraram ascensões mais modestas, de 0,3% e 0,8%, respectivamente. O estudo não indicou alterações significativas na relação custo-benefício entre etanol e gasolina, mantendo o biocombustível como a escolha mais econômica em diversos estados, sobretudo nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.
O Indicador de Custo Benefício-Flex, relativo a março de 2024, posicionou a paridade entre o etanol hidratado e a gasolina comum em 67,2% para os estados e 66,9% para as capitais, abaixo do limiar de 70% que favoreceria o etanol. Esses números reforçam a preferência pelo biocombustível, apesar das flutuações de preço.
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