Gabriel Galípolo expõe falhas no novo programa de crédito consignado do governo Lula
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central (BC), expressou sérias reservas sobre o recém-lançado programa de crédito consignado privado do governo Lula. Em uma coletiva de imprensa ocorrida nesta quinta-feira (27), durante a apresentação do relatório trimestral de inflação, Galípolo argumentou que a iniciativa contraria os esforços do BC para controlar a inflação e regular a economia nacional.
No evento, o presidente do BC também comentou outras ações do governo. Ele mencionou as alterações no saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que injetaram R$ 12 bilhões para trabalhadores dispensados sem justa causa. Essas mudanças, segundo ele, já foram consideradas nas projeções do Banco Central. Contudo, o projeto que prevê isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais ainda não foi incorporado às estimativas, pois aguarda a definição final no Congresso.
Galípolo destacou que o programa de crédito consignado privado, oferecendo empréstimos a juros reduzidos com desconto direto nos salários, gera incertezas significativas. “Inicialmente, as estimativas eram maiores; agora, são menores. Existem muitas dúvidas sobre o impacto real desse fluxo novo de crédito e se ele apenas substitui dívidas antigas por novas. Também não sabemos como isso vai evoluir”, explicou.
Além disso, o presidente do BC mostrou preocupação com a dessincronização entre as novas políticas governamentais e o ciclo atual da política monetária. Ele apontou que essa falta de alinhamento poderia comprometer os esforços para estabilizar a economia brasileira.
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