Flávio Dino arquiva inquérito de corrupção contra Renan Calheiros
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, determinou o arquivamento de um inquérito que apurava o suposto envolvimento do senador Renan Calheiros (MDB-AL) em desvios de recursos do fundo de pensão dos funcionários dos Correios, o Postalis. A investigação, que tramitava desde 2017, levantava suspeitas de direcionamento de investimentos do Postalis para a empresa de um lobista.
A decisão do arquivamento foi baseada no parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou falta de provas. A Polícia Federal também informou que não encontrou indícios que incriminassem o senador. Com isso, Flávio Dino acolheu o pedido de arquivamento, declarando que “não foram obtidos indícios de autoria ou provas de materialidade delitiva de crimes por parte do investigado com prerrogativa de foro”.
O longo período de tramitação e a ausência de elementos comprobatórios levantam dúvidas sobre a eficiência das investigações e o real empenho das autoridades em esclarecer o caso. Para muitos, a decisão soa como mais um capítulo de impunidade na história política brasileira, onde inquéritos envolvendo figuras influentes frequentemente acabam no arquivo.
A solicitação da PGR foi o principal argumento utilizado por Flávio Dino para encerrar o caso. De acordo com o órgão, não havia elementos que justificassem a continuidade das investigações. A Polícia Federal, que conduziu as apurações, também concluiu pela inexistência de provas contra Renan Calheiros.
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