Flávio Bolsonaro ironiza exclusão da ‘Folha’ pela PF
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) não deixou passar despercebida a exclusão do jornal Folha de S.Paulo da entrevista coletiva organizada pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, nesta quarta-feira (4). O parlamentar foi às redes sociais para ironizar a situação e sugerir que a decisão pode ter motivações além das aparentes.
A coletiva reuniu cerca de 30 jornalistas e tratou de assuntos de grande repercussão, como o inquérito sobre o suposto golpe de Estado e o plano alegado para assassinar autoridades brasileiras. Apesar da relevância dos temas, a Folha de S.Paulo foi deixada de fora, sem qualquer explicação convincente apresentada pelo chefe da PF.
Flávio aproveitou a oportunidade para lembrar que o mesmo jornal já havia publicado reportagens de grande impacto sobre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As denúncias, realizadas por jornalistas como Glenn Greenwald e Fabio Serapião, expuseram supostos abusos no exercício de sua função judicante.
Com sua já conhecida dose de sarcasmo, o senador declarou:
– Não quero crer que o dono da Polícia Federal tomou as dores de Alexandre de Moraes e está retaliando a Folha de S.Paulo pelas denúncias do seu complexo industrial de perseguição. Se pelo bem da democracia pode deixar Bolsonaro inelegível, que mal tem censurar a imprensa tradicional… vai ser só desta vez, confia! Minha solidariedade à imprensa e à democracia.
A exclusão da Folha em um evento de tamanha relevância para a democracia acendeu o debate sobre liberdade de imprensa e o papel das instituições públicas no Brasil. Se a PF pretendia evitar questionamentos incômodos, o tiro pode ter saído pela culatra.
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