Felipe Neto lança pré-candidatura à Presidência e aposta no poder da internet, veja vídeo

Felipe Neto anuncia candidatura e divide opiniões

O influenciador digital Felipe Neto surpreendeu nesta quinta-feira (3) ao anunciar, por meio de um vídeo nas redes sociais, sua pré-candidatura à Presidência da República nas eleições de 2026. Com uma apresentação marcada por um tom performático, típico de seus conteúdos na internet, a declaração dividiu opiniões entre apoiadores e críticos.

“Quero ser presidente porque, embora seja um homem de fora da política, possuo a maior arma do nosso tempo: o uso das redes”, declarou Felipe Neto. A frase, recheada de simbolismo digital, levanta questionamentos sobre a real profundidade de seu projeto político, que até agora não apresentou propostas concretas ou estrutura partidária.

Estratégia ou exposição?

Felipe Neto afirmou que seu afastamento recente dos debates políticos foi proposital, classificando-o como um “retiro estratégico” para obter uma nova perspectiva. “Eu precisava ter um olhar de fora”, explicou, acrescentando que deseja ser “um guardião da verdade”. No entanto, não detalhou como essas intenções se traduzirão em propostas, alianças ou governabilidade.

O influenciador não revelou qualquer filiação partidária, coligação, equipe técnica ou plano de governo. Por outro lado, anunciou o lançamento de uma nova rede social própria, reforçando a percepção de que a movimentação pode estar mais alinhada com objetivos de marketing pessoal do que com um projeto político sólido.

Repercussão nas redes e críticas à falta de conteúdo

A repercussão nas redes sociais foi imediata. Enquanto apoiadores elogiaram a ousadia do anúncio, críticos destacaram a ausência de conteúdo programático, a superficialidade do discurso e a falta de preparo para ocupar o cargo mais alto do Executivo. Muitos enxergaram a movimentação como entretenimento, mais do que uma articulação séria de pré-campanha.

Usuários ironizaram a iniciativa, comparando a volatilidade de um feed de Instagram com os desafios de controlar a inflação ou lidar com o Congresso Nacional. Outros lembraram que o Brasil já testemunhou candidaturas de outsiders midiáticos, cujos desfechos nem sempre foram positivos.

Veja vídeo:

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