Gol e Azul têm parte significativa das dívidas reduzidas
O governo federal oficializou acordos com as companhias aéreas Gol e Azul, resultando no perdão de R$ 5,8 bilhões em dívidas, de um total acumulado de R$ 7,8 bilhões. O saldo remanescente será parcelado em até 120 meses, promovendo alívio financeiro às empresas em meio à recuperação do setor aéreo.
De acordo com dados divulgados pela Forbes, a Azul quitará R$ 1,1 bilhão dos R$ 2,8 bilhões que devia à União. Já a Gol pagará R$ 880 milhões de uma dívida total de R$ 5 bilhões, além de R$ 49 milhões já recolhidos anteriormente.
Segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), os descontos concedidos variaram de acordo com a análise da carteira de débitos, as garantias apresentadas e a capacidade de pagamento das empresas envolvidas. Os primeiros pagamentos estão previstos para ocorrer em até 30 dias após a assinatura dos acordos.
A medida não se limitou às gigantes Gol e Azul. A Varig, que entrou em falência, também negociou sua dívida, que foi reduzida para R$ 575 milhões. Essa movimentação aconteceu no final de 2024, com a justificativa de que recuperar parte desses débitos era uma alternativa mais eficiente do que insistir em cobranças judiciais de difícil solução.
O Procurador-Geral de Dívida Ativa e FGTS, João Grognet, destacou que o setor aéreo desempenha papel estratégico na economia nacional, principalmente por fomentar o turismo e impulsionar a geração de empregos e renda no país.
“O setor aéreo tem uma relevância nacional inquestionável. Ele é responsável por viabilizar boa parte do turismo interno e promove a circulação de dinheiro, o aumento da renda e a geração de empregos”, afirmou Grognet ao G1.
Essa estratégia, embora controversa, visa estimular a recuperação econômica, garantindo maior estabilidade às companhias aéreas e, consequentemente, ao setor de transporte e turismo.
A decisão gerou debates, com críticos apontando que o perdão bilionário representa uma renúncia fiscal significativa em um momento de desafios econômicos. Especialistas questionam se as empresas beneficiadas manterão a sustentabilidade financeira no longo prazo ou se novas renegociações serão necessárias.
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