Descubra os detalhes completos dos 37 indiciados pela PF
A Polícia Federal concluiu o inquérito que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de Luiz Inácio Lula da Silva e indiciou 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, militares de alta patente, ex-ministros, políticos e outras figuras de destaque. A investigação detalhou acusações como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Os nomes incluem lideranças políticas e militares apontadas como participantes de reuniões e estratégias para deslegitimar o resultado das eleições e obstruir a posse do atual presidente. Confira a seguir a lista completa dos 37 indiciados e os detalhes de suas acusações.
Lista dos 37 indiciados e principais acusações
- Jair Bolsonaro: Ex-presidente da República, acusado de disseminar informações falsas sobre as urnas eletrônicas e incentivar movimentos antidemocráticos.
- Augusto Heleno: General da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), investigado por viabilizar encontros relacionados às ações golpistas.
- Valdemar Costa Neto: Presidente do Partido Liberal (PL), acusado de integrar e financiar o núcleo organizador das ações.
- Mauro Cid: Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, acusado de falsificar dados e coordenar reuniões estratégicas para supostos atos golpistas.
- Walter Braga Netto: General da reserva, ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, apontado como participante de encontros que visavam impedir a posse de Lula.
- Alexandre Ramagem: Deputado federal (PL-RJ) e ex-diretor da Abin, acusado de atuar no planejamento de ações antidemocráticas.
- Anderson Torres: Ex-ministro da Justiça, acusado de omissão nos ataques de 8 de janeiro e de participação em reuniões golpistas.
- Almir Garnier Santos: Ex-comandante da Marinha, investigado por suposto envolvimento em articulações militares contra a posse de Lula.
- Tércio Arnaud Tomaz: Ex-assessor de Bolsonaro e líder do “gabinete do ódio”, acusado de disseminar desinformação em redes sociais.
- Fernando Cerimedo: Consultor político argentino, teria ajudado a criar estratégias para deslegitimar o processo eleitoral brasileiro.
- Filipe Martins: Ex-assessor da Presidência, acusado de integrar o núcleo que elaborou decretos golpistas.
- Amauri Feres Saad: Advogado, apontado como coautor da minuta golpista.
- Bernardo Romão Correa Netto: Coronel do Exército, preso na Operação Tempus Veritatis por preparar reuniões estratégicas para atos golpistas.
- Ailton Gonçalves Moraes Barros: Ex-major do Exército e advogado, acusado de envolvimento em falsificação de dados no cartão de vacinação de Bolsonaro.
- Anderson Lima de Moura: Coronel do Exército, investigado por pressionar as Forças Armadas a aderirem a um golpe.
- Carlos Giovani Delevati Pasini: Coronel da reserva, envolvido na elaboração de carta de pressão às Forças Armadas.
- Cleverson Ney Magalhães: Coronel do Exército, acusado de apoiar manifestações em frente a quartéis.
- Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira: General do Exército, investigado na Operação Tempus Veritatis.
- Fabrício Moreira de Bastos: Adido militar em Israel, supostamente envolvido em planos golpistas.
- Giancarlo Gomes Rodrigues: Subtenente do Exército, acusado de compartilhar informações ilegais.
- Guilherme Marques de Almeida: Tenente-coronel, acusado de criar e disseminar notícias falsas sobre as eleições.
- Hélio Ferreira Lima: Tenente-coronel, preso por envolvimento em plano de assassinato de lideranças políticas.
- José Eduardo de Oliveira e Silva: Pároco, investigado por criar minutas para justificar ações golpistas.
- Laércio Vergilio: General da reserva, acusado de colaborar em planos para prender o ministro Alexandre de Moraes.
- Marcelo Bormevet: Agente da PF, acusado de disseminar informações ilegais nas redes sociais.
- Marcelo Costa Câmara: Coronel do Exército, investigado por participar de desinformação e ataques ao sistema eleitoral.
- Mario Fernandes: General da reserva, suspeito de liderar o plano “Punhal Verde e Amarelo” para assassinar Lula e outras lideranças.
- Nilton Diniz Rodrigues: General do Exército, investigado por suposta colaboração com planos golpistas.
- Paulo Renato Figueiredo Filho: Neto do ex-presidente João Figueiredo, acusado de propagar desinformação.
- Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira: General do Exército, ex-ministro da Defesa, investigado por participar de reuniões golpistas.
- Rafael Martins de Oliveira: Tenente-coronel, acusado de orientar execuções de planos golpistas.
- Ronald Ferreira de Araújo Júnior: Tenente-coronel do Exército, investigado por colaborar na elaboração da minuta golpista.
- Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros: Tenente-coronel, acusado de integrar o núcleo de desinformação.
- Wladimir Matos Soares: Agente da PF, preso por envolvimento no plano para eliminar líderes do governo.
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha: Engenheiro, acusado de elaborar relatórios para deslegitimar as urnas.
- Tércio Arnaud Tomaz: Ex-assessor de Bolsonaro, apontado como líder do núcleo de desinformação.
- Angelo Martins Denicoli: Major da reserva, suspeito de apoiar ações antidemocráticas.
Com os indiciamentos, a PF delineou uma suposta organização hierárquica por trás das ações que visavam interferir na posse de Lula e desestabilizar o sistema democrático. O envio do relatório ao STF marca uma etapa decisiva nas investigações, com possíveis desdobramentos legais nos próximos meses.
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