Dívida Pública Federal chega a quase R$ 7,5 trilhões
O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) registrou aumento de 3,3% em fevereiro de 2025, alcançando R$ 7,492 trilhões, conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta sexta-feira, 28. No mês anterior, o valor era de R$ 7,252 trilhões.
A elevação foi impulsionada pela emissão líquida de R$ 165,68 bilhões e pela correção de juros, que somou R$ 73,65 bilhões no período. A DPF engloba tanto a dívida interna quanto a externa.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) aumentou 3,26%, chegando a R$ 7,178 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa subiu 4,15%, encerrando o mês em R$ 314,34 bilhões.
Participação de investidores estrangeiros apresenta queda
A participação de investidores estrangeiros no estoque da DPMFi caiu de 9,94% em janeiro para 9,65% em fevereiro. Em valores absolutos, o volume detido por não residentes passou de R$ 691,15 bilhões para R$ 692,91 bilhões.
As instituições financeiras mantiveram a maior fatia da dívida, com 29,83% em fevereiro, ante 29,10% no mês anterior. Os fundos de investimento ampliaram sua participação de 22,08% para 22,28%. A previdência teve leve recuo, de 24,38% para 24,08%, enquanto as seguradoras reduziram de 4,01% para 3,81%.
Composição dos títulos da dívida
Apesar da taxa Selic manter-se em 14,25% ao ano, a parcela de títulos atrelados à Selic recuou para 47,77% em fevereiro, ante 47,98% em janeiro. O Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025 prevê que esse percentual fique entre 48% e 52%.
Os títulos prefixados aumentaram sua representação de 20,15% para 20,54%, dentro do intervalo estimado de 19% a 23%. Já os títulos indexados à inflação recuaram de 27,72% para 27,51%, dentro do limite de 24% a 28% previsto pelo PAF. A participação dos títulos cambiais passou de 4,15% para 4,18%.
A parcela da DPF com vencimento em até 12 meses caiu de 17,28% para 16,91%, mantendo-se dentro do intervalo previsto de 16% a 20%. O prazo médio da dívida reduziu-se de 4,11 para 4,08 anos, dentro da faixa de 3,8 a 4,2 anos definida para o ano. Já o custo médio acumulado em 12 meses subiu de 11,4% para 11,57% ao ano.
Reserva de liquidez tem alta expressiva
O “colchão” da Dívida Pública Federal, reserva de liquidez destinada a garantir pagamentos aos investidores, alcançou R$ 888,78 bilhões em fevereiro, aumento de 19,47% em relação aos R$ 743,92 bilhões registrados em janeiro.
O montante também superou os R$ 885,10 bilhões observados em fevereiro de 2024. A reserva cobre atualmente 6,66 meses de vencimentos, ligeiramente abaixo dos 6,72 meses registrados no mês anterior. O Tesouro considera prudente manter um mínimo de três meses de vencimentos garantidos.
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