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Economia

Especialistas preveem que dívida bruta do governo atingirá 95% do PIB em 2033

Especialistas preveem que dívida bruta do governo atingirá 95% do PIB em 2033
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Dívida bruta do governo brasileiro pode alcançar 95% do PIB até 2033, projetam economistas

A dívida bruta do governo geral brasileiro está projetada para aumentar 20 pontos percentuais na próxima década, alcançando marcos preocupantes de 95% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2033, conforme análise de economistas da Warren Investimentos. O cenário fiscal atual, descrito como “feijão com arroz” pelos analistas, sugere medidas básicas que, embora previnam uma crise imediata, são insuficientes para solucionar desafios econômicos significativos no longo prazo.

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Felipe Salto e Josué Pellegrini, economistas consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo, expressaram preocupação com a política fiscal adotada pelo governo Lula. Segundo eles, há uma hesitação em abordar os problemas estruturais das contas públicas, optando-se por um ajuste fiscal menos rigoroso no presente, que pode complicar ainda mais a situação fiscal futura.

Este relatório indica que, sem mudanças significativas, a dívida pública, que deverá encerrar 2023 em 74,4% do PIB, não encontrará um patamar de estabilidade e alcançará 95% em 2033. A revisão recente das taxas de juros, influenciada pela situação fiscal, poderia intensificar essa trajetória de crescimento da dívida.

Os economistas acreditam que, apesar de o governo provavelmente cumprir a meta fiscal deste ano, com um déficit de R$ 28,8 bilhões, essa melhoria é vista como temporária, devido à sua dependência de receitas atípicas que são improváveis de se repetir nos próximos anos. Isso levanta dúvidas sobre a sustentabilidade da atual política fiscal.

Desafios fiscais e a necessidade de ações efetivas

Para 2027, mudanças drásticas podem ser inevitáveis, como a revisão da política de ganhos reais do salário mínimo e das vinculações de receitas para saúde e educação. O programa de revisão de gastos, focado principalmente no combate a fraudes, é considerado insuficiente pelos especialistas para uma avaliação abrangente das políticas públicas.

“A gestão atual optou por fazer o que chamamos de política fiscal ‘feijão com arroz’, que é o máximo que o Ministério da Fazenda parece disposto a fazer”, afirmou Salto. “Para realmente equilibrar a dívida em relação ao PIB, medidas mais ousadas no controle de gastos são necessárias”, completou, destacando a necessidade de uma abordagem mais ambiciosa para corrigir o desequilíbrio fiscal.

Pellegrini acrescenta que as metas atuais, embora alcançáveis, não são ambiciosas o suficiente para estabilizar a dívida, que continua a crescer. “O superávit primário precisa ser maior do que 1% do PIB para realmente estabilizar a dívida”, explicou.

Revisão da meta fiscal e impactos futuros

Para 2025, o cenário se complica ainda mais. Salto prevê que o governo terá que revisar a meta de déficit primário zero, pois as medidas atuais e o possível contingenciamento de R$ 19,8 bilhões seriam insuficientes para atingir o objetivo fiscal sem ajustes adicionais. Isso pode levar a uma mudança de meta, evitando cortes drásticos que poderiam paralisar a administração pública.

A incerteza sobre a capacidade do governo de manter suas metas fiscais pode deteriorar a confiança dos investidores e afetar a estabilidade econômica do país, alerta Pellegrini. “Se as projeções se confirmarem, o déficit em 2025 pode ser de R$ 111,6 bilhões, o que apenas sublinha a necessidade de um ajuste fiscal mais substancial”, concluiu.

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