Deolane Bezerra desafia restrições judiciais e enfrenta consequências legais
Na segunda-feira, dia 9, Deolane Bezerra, após ser liberta sob condição de monitoramento eletrônico, violou imediatamente as restrições judiciais ao comunicar-se com a imprensa e publicar em suas redes sociais, atos contrários às determinações do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A influenciadora transgrediu especificamente duas medidas cautelares que lhe proibiam de usar quaisquer plataformas de comunicação para expressar-se publicamente.
Subsequentemente, Deolane foi encaminhada para o Instituto Médico Legal, situado no bairro de Santo Amaro, para realizar um exame de corpo de delito, antes de ser reconduzida à Colônia Penal Feminina de Buíque, de onde havia sido liberada mais cedo no mesmo dia.
Enquanto isso, no mesmo presídio, Solange Bezerra, mãe de Deolane, continua detida após ter seu pedido de habeas corpus rejeitado. Além da proibição de comunicação pública, Deolane também estava impedida de entrar em contato com outros investigados e obrigada a permanecer em regime de prisão domiciliar.
Deolane havia recebido o benefício de prisão domiciliar substitutiva sob os critérios do artigo 318A do Código de Processo Penal, juntamente com um habeas corpus coletivo do Supremo Tribunal Federal, datado de 2018. Este habeas corpus estende a substituição da detenção preventiva pela domiciliar a gestantes, lactantes e responsáveis legais por crianças até 12 anos ou pessoas com deficiência. A empresária é mãe de uma menina de oito anos.
Além de Deolane, outras beneficiadas incluíam Maria Eduarda Filizola, esposa de Darwin Henrique da Silva Filho, proprietário da Esportes da Sorte, e Marcela Tavares Henrique da Silva Campos, irmã de Darwin e sócia em um de seus empreendimentos investigados.
Após deixar a instituição penal, cercada por jornalistas e pessoas que a esperavam do lado de fora, Deolane classificou sua prisão como “criminosa” e acusou o delegado de abuso de autoridade. “Eu não posso falar sobre o processo. Eu fui calada,” declarou antes de ser levada até um veículo por apoiadores.
Logo após esse episódio, a conta de Instagram da advogada divulgou uma imagem dela com uma fita adesiva sobre a boca, marcada com um “X”, acompanhada da legenda “Carta aberta…”.
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