Emergência Médica na Detenção: Coronel da PM Ligado aos Eventos de 8/1 Atendido na Prisão
O Coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Jorge Eduardo Naime Barreto, preso há quase 300 dias por suposta omissão durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, enfrenta uma situação preocupante de saúde. Nesta segunda-feira (27/11), ele foi submetido a novos atendimentos médicos. Este episódio marca a terceira vez que Naime necessita de cuidados médicos desde a sua detenção, em 7 de fevereiro.
Mariana Adôrno Naime, esposa do coronel, revelou que ele vem sofrendo com sintomas alarmantes como “fortes dores na cabeça”, “dormência nos braços” e “vômitos”. Esses problemas de saúde não são novos para Naime, que já enfrentava desafios médicos antes de sua prisão. Em julho, ele desmaiou em sua cela e, dias depois, precisou de atendimento médico adicional. Desde o dia 19 de novembro, os sintomas se intensificaram, levando a sua recente hospitalização.
No último dia 27 de novembro, após uma solicitação, Naime foi levado para atendimento na UPA de São Sebastião. Mariana informou que ele recebeu medicação e permanece em observação. A preocupação com a saúde do coronel é evidente, considerando especialmente a morte de Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, outro detento que faleceu na prisão, o que agravou o estado emocional de Naime.
A Polícia Militar do Distrito Federal confirmou que Naime solicitou consultas médicas e exames preventivos, sendo atendido conforme os procedimentos do Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal da PMDF.
Atendimentos Médicos Anteriores e Situação da Prisão de Naime
Anteriormente, em 13 de julho, Naime havia sido encontrado desacordado em sua cela, o que exigiu sua transferência para um hospital. Familiares reportaram que ele sofreu uma queda de pressão e colapso na cela. A saúde de Naime já era frágil, com condições pré-existentes como pré-diabete e hipertensão, agravadas pela perda de 14 quilos desde sua detenção.
Sua esposa, Mariana, expressou desespero e preocupação com a deterioração da saúde de Naime, ressaltando a necessidade de cuidados médicos adequados e contínuos.
O coronel Naime foi preso em fevereiro, após ser acusado de omissão durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Ele havia sido exonerado do cargo de comandante do Departamento de Operações da PMDF dias após os eventos. As acusações incluem a alegação de que Naime retardou a atuação da PM para permitir a fuga dos manifestantes.
Recentemente, a Procuradoria Geral da República denunciou Naime e outros membros do alto comando da PMDF, mantendo a recomendação de sua prisão. A defesa do coronel contesta as acusações, argumentando que ele agiu dentro dos limites legais e efetuou prisões durante os eventos de 8 de janeiro.
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