Juíza de Minas Gerais suspensa pelo CNJ após críticas ao presidente Lula
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aplicou uma pena de disponibilidade por 60 dias à juíza Zilda Maria Youssef Murad Venturelli, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), por compartilhar mensagens de caráter político-partidário com críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas redes sociais. Todos os conselheiros do CNJ entenderam que Zilda cometeu falta funcional e violou a Lei Orgânica da Magistratura Nacional.
De acordo com a Lei Orgânica da Magistratura Nacional, é vedado a qualquer juiz exercer atividades político-partidárias, incluindo a manifestação pública de apreço ou desapreço por partidos, ou figuras políticas. Este estatuto tem em vista preservar a imparcialidade e a integridade do judiciário, evitando influências externas em suas decisões e posturas.
No decorrer do processo disciplinar aberto pelo CNJ, identificaram-se seis publicações da juíza nas redes sociais. Em destaque, uma delas apresenta um vídeo em que uma mulher narra a viagem do presidente da Islândia para a coroação do Rei Charles III em Londres, usando um voo comercial e apenas acompanhado por uma assessora, sem o aparato de um avião presidencial ou seguranças adicionais.
A juíza Venturelli legendou o vídeo com as palavras: “Lição não aprendida pelo nove dedos”, fazendo uma crítica direta ao estilo de governança do presidente Lula. Outra publicação referenciava um suposto plano do PT para “garantir a impunidade no Brasil”.
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