Bolsonaro segue como o principal nome da oposição e supera Lula em cenários eleitorais
Se as eleições presidenciais fossem realizadas hoje e Jair Bolsonaro (PL) estivesse elegível, o ex-presidente derrotaria Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um eventual segundo turno, conforme o mais recente levantamento nacional do instituto Paraná Pesquisas. Bolsonaro aparece com 43,7% das intenções de voto, contra 41,9% de Lula, consolidando-se como o principal nome da oposição de direita.
O levantamento também avaliou outros cenários com possíveis sucessores políticos de Bolsonaro, como Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. Embora numericamente atrás, ambos aparecem tecnicamente empatados com Lula, revelando o peso da base bolsonarista no cenário político. Contra Michelle Bolsonaro, Lula lidera com 42,7% contra 40,8%. Já contra Tarcísio, o atual presidente alcança 43%, enquanto o governador de São Paulo tem 39,2%.
No primeiro turno, os números continuam mostrando o protagonismo de Bolsonaro. Ele lidera com 37,6%, seguido por Lula, com 33,6%. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também figuram como os principais adversários do petista. Michelle alcança 27,5%, contra 34,2% de Lula. Tarcísio obtém 24,1%, enquanto Lula aparece com 34,7%.
Cenário com outros candidatos reflete a fragmentação da oposição
Outros nomes testados no levantamento incluem Ciro Gomes (PDT), que registra cerca de 10% das intenções de voto; Simone Tebet (MDB), com 8%; e Ronaldo Caiado (União Brasil), que não ultrapassa 6,4%. Esses números demonstram a fragmentação da oposição, mas deixam claro que Bolsonaro ainda é o nome mais competitivo contra Lula.
Mesmo enfrentando os impactos de sua inelegibilidade e os recentes indiciamentos pela Polícia Federal, Bolsonaro continua sendo o maior símbolo da direita no Brasil. Os resultados da pesquisa mostram que ele mantém o maior potencial de voto popular entre os eleitores, superando todos os adversários testados no levantamento.
A pesquisa ouviu 2.014 eleitores entre os dias 21 e 25 de novembro, em todas as regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%.
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