Bolsonaro critica acusações e questiona narrativa sobre tentativa de golpe
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou neste sábado (23.nov.2024) o inquérito que o acusa de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Em live transmitida pela página do ex-ministro do Turismo Gilson Machado no Instagram, Bolsonaro ironizou a narrativa ao questionar: “Vai dar golpe com um general da reserva e 4 oficiais superiores? Pelo amor de Deus. Quem estava coordenando isso? Cadê a tropa? Cadê as Forças Armadas? Não fique botando chifre em cabeça de cavalo”.
A declaração foi feita enquanto o ex-presidente cortava o cabelo em São Miguel dos Milagres (AL). Bolsonaro também classificou como “injusta” a prisão preventiva de cinco militares acusados de planejar atentados contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes, supostamente para impedir a posse do governo eleito em 2022.
“Esses militares estão sendo presos injustamente agora de forma preventiva. Não encontram um só respaldo na lei que justifique essas prisões”, declarou Bolsonaro, destacando os nomes dos acusados: o policial federal Wladimir Matos Soares, o general de brigada da reserva Mário Fernandes, o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira.
Indiciamento de Bolsonaro e aliados pela Polícia Federal
Na quinta-feira (21.nov.2024), a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa general Braga Netto, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outras 34 pessoas por suposta participação em um plano para impedir a posse de Lula em 2022. A corporação afirma ter elementos suficientes para indicar a participação de Bolsonaro e seus aliados em uma trama que seria destinada a impedir a transferência de poder.
Este é o terceiro indiciamento enfrentado por Bolsonaro. Ele já havia sido investigado em julho por suposta venda ilegal de joias sauditas e em março por falsificação de certificados de vacinação. As acusações incluem associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.
As recentes ações da Polícia Federal aumentaram a tensão no cenário político brasileiro, trazendo à tona debates sobre a conduta do Judiciário e o papel das instituições na garantia do processo democrático. Bolsonaro continua a negar as acusações, classificando-as como parte de uma campanha para desestabilizar a oposição e reforçar o controle do governo atual sobre o Judiciário e os órgãos de investigação.
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