Política
“Não temo prisão”: Bolsonaro quebra o silêncio e manda recado ao STF direto do hospital
Internado, Bolsonaro rebate acusações do STF, fala sobre prisão e desafia a narrativa da esquerda
Durante entrevista exclusiva ao SBT Brasil, transmitida na noite desta segunda-feira (21), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou diretamente do hospital DF Star, em Brasília, onde segue internado após uma cirurgia intestinal. Mesmo em recuperação, Bolsonaro subiu o tom ao comentar as acusações que enfrenta no Supremo Tribunal Federal (STF), que classificou como parte de uma perseguição política sistemática.
O ex-presidente foi questionado sobre sua ausência no Brasil em 8 de janeiro, data dos atos em Brasília. Ele foi enfático ao negar qualquer envolvimento ou conhecimento prévio sobre os acontecimentos.
“Como posso ser responsabilizado se estava nos Estados Unidos? Que envolvimento posso ter com dano ao patrimônio se não tinha nenhuma comunicação com os envolvidos? Golpe de Estado é uma ficção”, declarou.
Bolsonaro ironizou a tese sustentada por membros do STF e da grande mídia:
“Golpe sem liderança, sem tropas, sem armas, num domingo e sem o presidente da República presente… É absurdo.”
Ao abordar as acusações sobre a suposta minuta com teor golpista, Bolsonaro esclareceu que as conversas envolviam apenas discussões sobre dispositivos constitucionais — o que, segundo ele, não configura crime:
“Conversamos sim sobre a Constituição. Isso não é crime. O resto é narrativa.”
Quando perguntado se teme ser preso, o ex-presidente respondeu com tranquilidade:
“Não tenho qualquer preocupação. Os inquéritos seguem indefinidamente, sem conclusão. Há seis anos acompanho esse tipo de perseguição.”
O ex-chefe do Executivo também se manifestou sobre o chamado plano “punhal verde e amarelo”, apontado em investigações como suposta conspiração contra autoridades.
“Soube disso com o vazamento da Polícia Federal à imprensa. Nunca ouvi falar disso antes.”
Sobre a inelegibilidade imposta pelo TSE, Bolsonaro demonstrou confiança em uma reversão e criticou a fragilidade da esquerda para 2026:
“A esquerda não tem nomes viáveis para 2026. Se for Lula, pior ainda. Já a direita tem bons nomes, mas o povo ainda prefere Jair Messias Bolsonaro, e ponto final.”
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