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Brasil

Bispo defende presos de 8 de janeiro e classifica Brasil como ‘país em ditadura’, veja vídeo

Bispo defende presos de 8 de janeiro e classifica Brasil como 'país em ditadura', veja vídeo
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Bispo de Formosa critica tratamento a presos e denuncia ditadura no Brasil

Durante uma missa no último domingo em Formosa (GO), o bispo Adair José Guimarães fez declarações contundentes contra o atual cenário político do Brasil. Em seu sermão, o bispo afirmou que o país vive uma “ditadura” e criticou duramente os processos judiciais contra os envolvidos na tentativa de golpe de 8 de Janeiro, destacando a falta de direito ao contraditório.

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“Quando o ímpio governa, o povo geme, e nós estamos sendo governados por ímpios. Somos um país mergulhado numa ditadura, onde não se tem mais liberdade, onde temos milhares de pessoas sofrendo com processos sem direito ao contraditório”, proclamou Guimarães durante a missa.

O religioso também mencionou o caso de Débora Rodrigues, presa por vandalismo durante os atos na Praça dos Três Poderes, para ilustrar o que ele considera uma desproporcionalidade nas punições aplicadas. Débora, que pichou uma estátua representando a Justiça, foi condenada a 17 anos de prisão, uma sentença que o bispo comparou à de Adriana Ancelmo, ex-esposa do ex-governador Sérgio Cabral, implicada em amplos esquemas de corrupção, mas que recebeu benefícios prisionais por ser mãe.

“A esposa do corrupto do Rio de Janeiro, que pegou 400 e tantos anos de cadeia e já está solto, e ela, que pegou mais de 80 e já está solta por causa dos filhos, esses têm direitos. Hoje no Brasil é beneficiado quem é do lado estranho, mas quem defende família, liberdade, religião, fé, propriedade privada, parece que não tem mais direito”, argumentou o bispo.

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O vídeo das declarações do bispo Adair José Guimarães foi inicialmente divulgado em um perfil no TikTok e rapidamente se espalhou entre os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, sendo amplamente compartilhado, inclusive pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF). A repercussão das palavras do bispo reflete um segmento da sociedade que se sente marginalizado pelas atuais políticas governamentais e judiciais.

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