Bispo aborda a defesa da vida e confronta diretamente as perspectivas da Ministra Rosa Weber durante audiência sobre a ADPF 442.
Em um contundente discurso, o representante da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), confrontou as ideias de Ministra Rosa Weber, relatora da ADPF 442, evidenciando o embate entre valores morais, éticos e religiosos presentes na discussão. O tema, indubitavelmente delicado e repleto de nuances, reverberou questões de ordem moral, ética e religiosa, inserindo-se como um ponto polêmico e sensível no cenário jurídico atual.
De início, o bispo expressou sua gratidão à Ministra Rosa Weber, destacando o reconhecimento dela quanto à complexidade e sensibilidade do tema em pauta. No entanto, em suas palavras, houve uma clara insatisfação sobre a generalização e desqualificação de vozes religiosas como fundamentalistas e fanáticas.
O representante da CNBB sublinhou sua adesão a dados científicos que confirmam o início da vida a partir da concepção e defendeu fervorosamente a proteção da vida humana, criticando qualquer atentado contra ela. Segundo ele, os argumentos contrários desconsideram essencialmente a existência do bebê, focalizando erroneamente a discussão e tratando a questão como um problema unicamente de saúde pública.
A menção dos artigos 124 e 126 do Código Penal ressaltou que a questão debatida não se alinha somente a perspectivas jurídicas, mas transcende para um cenário onde o papel maternal é impositivo, desconsiderando, assim, as mulheres que optam por não abortar.
O discurso do bispo culminou na abordagem da inerente e irrevogável necessidade de proteção à vida, criticando a possível permissão de interrupção da vida de seres humanos indefesos e inocentes. Para ele, a questão não é apenas a autonomia e liberdade da mulher, mas também a existência de um ser humano único e irrepetível em desenvolvimento. Ele provocou o Supremo Tribunal Federal sobre como poderiam justificar a nossa incapacidade de políticas públicas de proteção à saúde reprodutiva da mulher.
Segundo o bispo, a CNBB defende a implementação de políticas públicas que efetivamente assistam às mulheres em áreas diversas como saúde, segurança, educação sexual e outros, especialmente nas regiões mais carentes do Brasil. Ele destacou que o debate em torno dessas políticas deveria ser discutido no âmbito legislativo e não exclusivamente no Judiciário.
O bispo convidou a Ministra Rosa Weber para visitar pessoalmente as casas Pró-Vida, a fim de que ela possa conhecer as mulheres e seus filhos que optaram pela vida, manifestando o desejo de que a Ministra se posicione contra qualquer forma de discriminação e atentado contra a vida nascente.
O discurso, veemente e apaixonado, ressoou como um clamor por justiça, solidariedade e fraternidade, manifestando a fé e o compromisso com a defesa da vida. Foi um chamado eloquente para as autoridades públicas reconhecerem e defendam o direito à vida, sem concessões ou discriminações, assegurando de forma integral e inalienável o bem mais precioso da condição humana.
O representante da CNBB disse ser importante lutar contra o aborto e auxiliar as mães e seus filhos a terem proteção e segurança. Ele disse que a sociedade não precisa aprovar o aborto por pressão externa, mas pode criar alternativas boas e humanitárias.
Veja o vídeo:
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