Como a alta do Dólar impactou o Brasil no ranking econômico global
O Brasil perdeu uma posição no ranking das maiores economias globais em 2024, passando do 9º para o 10º lugar. O levantamento, realizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), analisou o Produto Interno Bruto (PIB) em dólar, revelando como a desvalorização do real frente à moeda norte-americana influenciou o desempenho econômico do país.
Segundo o FMI, os Estados Unidos continuam liderando como a maior economia global, seguidos por China e Alemanha. O fortalecimento do dólar frente ao real reduziu o valor do PIB brasileiro em dólar, causando a queda no ranking. Esse efeito ocorre porque a conversão do PIB para dólares é diretamente afetada pela valorização da moeda norte-americana.
Ranking das Maiores Economias do Mundo em 2024
Confira o top 10 das maiores economias com base no PIB em dólar corrente:
- Estados Unidos – US$ 27,7 trilhões
- China – US$ 17,7 trilhões
- Alemanha – US$ 4,5 trilhões
- Japão – US$ 4,2 trilhões
- Índia – US$ 3,5 trilhões
- Reino Unido – US$ 3,4 trilhões
- França – US$ 3 trilhões
- Itália – US$ 2,3 trilhões
- Brasil – US$ 2,1 trilhões
- Canadá – US$ 2,1 trilhões
Impacto da Cotação do Dólar no PIB Brasileiro
Na última segunda-feira, 2, o dólar atingiu uma nova máxima nominal, sendo cotado a R$ 6,066. Essa valorização acentuada prejudica a conversão do PIB nacional para dólares, diminuindo o valor nominal em comparações globais. Apesar disso, considerando a paridade do poder de compra, o Brasil permanece em 7º lugar no ranking, posição que reflete as diferenças de custo de vida entre os países.
Sob esse critério, a China lidera como a maior economia global, seguida pelos Estados Unidos e Índia, destacando a força econômica desses países em relação ao custo de vida.
Crescimento do PIB em Países da OCDE e Economias Emergentes
No terceiro trimestre de 2024, o Brasil registrou um crescimento de 0,9% no PIB, acompanhando outras economias de destaque. Veja os resultados de outros países:
- Dinamarca e Indonésia: 1,2%
- Índia e Lituânia: 1,1%
- Brasil, Israel e China: 0,9%
- Estados Unidos: 0,7%
- Alemanha e Reino Unido: 0,1%
- Suécia: -0,1%
- Turquia: -0,2%
- Noruega: -1,8%
Esse desempenho reflete os desafios enfrentados por economias emergentes e desenvolvidas, pressionadas por variáveis como a volatilidade cambial e o ambiente global instável.
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