E o nome de Jair Bolsonaro segue sendo o centro das atenções no Supremo Tribunal Federal. A saber, os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia mostraram que possuem opiniões opostas em relação às investigações que envolvem o ex-presidente.
Vale ressaltar que Alexandre de Moraes, no seu entendimento, acredita que, após os eventos de 8 de janeiro, não seria possível encaminhar à primeira instância as investigações que apontam Jair Bolsonaro, como um dos responsáveis pelas famigeradas invasões dos Palácios nos Três Poderes.
Conforme o entendimento de Alexandre de Moraes, que aliás é relator de inquéritos que miram Bolsonaro, os ataques ao Supremo Tribunal Federal e às urnas não poderiam ser desvinculados dos atos supostamente golpistas ocorridos no início do ano. Ou seja, segundo ele, existiria uma conexão entre esses fatos.
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Cármen Lúcia discorda de Alexandre de Moraes e enviou 10 pedidos de investigação contra Bolsonaro
Por outro lado, a ministra do STF, Cármen Lúcia, já enviou 10 pedidos de investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, para a primeira instância, o motivo seria um suposto incentivo a atos antidemocráticos. Confira o entendimento da magistrada da Suprema Corte.
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“Expirado o mandato de Presidente da República e não havendo informações sobre outro cargo que possa atrair a competência deste Supremo Tribunal, a competência penal originária deste Supremo Tribunal para processar este e qualquer processo relacionado a práticas criminosas imputadas a ele (Bolsonaro) e levadas a cabo durante o exercício do cargo e em virtude dele, cessou desde 1º de janeiro de 2023”.
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