Finanças
Ajuste fiscal de Lula é aprovado, mas mercado reage com ceticismo

Ajuste fiscal de Lula
O Congresso Nacional aprovou o novo ajuste fiscal proposto pelo governo Lula, mas a medida foi recebida com desconfiança pelo mercado financeiro. Analistas consideram o plano tímido e insuficiente para enfrentar os desafios fiscais do país. A principal crítica recai sobre a falta de cortes significativos nas despesas públicas e a forte dependência de aumento de receitas.
O projeto, que promete equilíbrio das contas até 2026, falha em apresentar medidas concretas de contenção de gastos, o que acentuou o ceticismo dos investidores. Segundo especialistas, a proposta adota uma abordagem “contábil”, sem atacar os principais gargalos estruturais do Orçamento.
A preocupação do mercado se intensificou com a escalada da dívida bruta do governo geral, que já ultrapassa 75% do Produto Interno Bruto (PIB), um patamar considerado perigoso para economias emergentes. Para o economista-chefe de uma gestora independente, “o governo tenta ganhar tempo, mas a matemática não fecha se o crescimento não vier junto.”
O clima de desconfiança também impactou o comportamento da Bolsa e do câmbio. O Ibovespa operou em queda após a aprovação, enquanto o dólar registrou alta, refletindo a percepção negativa dos investidores em relação à sustentabilidade fiscal do país.
A expectativa agora recai sobre a execução das metas anunciadas. Caso o governo falhe em entregar os resultados prometidos, o risco de perda de credibilidade e rebaixamento da nota de crédito aumenta consideravelmente.
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