Advogado de Bolsonaro e o caso do ‘estado de sítio’ no PL
Na última quinta-feira, a Polícia Federal (PF) realizou uma operação na sede do Partido Liberal (PL) em Brasília, onde encontrou um documento sugerindo a decretação do estado de sítio. Esse passo seria parte de um plano maior para a “restauração do Estado Democrático de Direito no Brasil”. Localizado na sala utilizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, membro do PL, o documento gerou ampla repercussão.
A minuta do discurso, segundo a PF, contém elementos que remetem a pronunciamentos anteriores de Bolsonaro. O texto sugere a declaração de estado de sítio e subsequente garantia da lei e da ordem como medidas essenciais para a restauração democrática no país.
Em resposta, Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro, classificou o documento como “apócrifo”, argumentando que o formato e o conteúdo divergem significativamente do estilo habitual do ex-presidente. Wajngarten enfatizou a necessidade de uma ação conjunta entre os poderes para a implementação de tal conteúdo, repudiando tentativas de vincular Bolsonaro a estratégias políticas não corroboradas por ele.
O documento foi apreendido no contexto da Operação Tempus Veritatis, destinada a investigar uma suposta trama para um golpe de Estado com o objetivo de manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.
Wajngarten defendeu Bolsonaro, criticando os esforços para associá-lo a um cenário político de confronto, algo que, segundo ele, o ex-presidente sempre rejeitou.
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