Juíza Classifica Caso Contra Mauro Cid como ‘Teatro Político’
Em uma decisão que causou tremores na capital do país, a Justiça Federal de Brasília optou pelo arquivamento da representação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do dia 8 de janeiro contra o tenente-coronel Mauro Cid. A ação, classificada como um “teatro político” pela juíza, levantou questões profundas sobre a legitimidade do processo.
No dia 11 de julho, Mauro Cid, que serviu como ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, fez uso do direito ao silêncio em mais de 40 ocasiões. Seu comportamento levou a acusações de que estaria “abusando” desse direito, ao se recusar a responder até mesmo aos questionamentos mais básicos.
A juíza Antonio Claudio Macedo da Silva, no entanto, enxergou o caso por uma lente diferente. Ela não identificou indícios de crime na conduta do militar. Ao invés disso, viu a situação como um mero palco de um drama político maior.
Em sua decisão, a magistrada escreveu: “O que se assistiu naquela sessão foi a um teatro político, no qual forças políticas antagônicas, ao invés de apurar as causas e origens dos lamentáveis fatos ocorridos no dia 8 de janeiro do corrente ano, buscavam, em verdade, prolongar a polarização política que permeou as eleições presidenciais de 2022”.
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